Vereador ajuda credores a cobrar empresa

       Pequenos empresários e trabalhadores recorreram hoje (05/02) ao vereador João Evangelista de Almeida (João do Joaninho - PTB) pedindo ajuda para receber pelo fornecimento de materiais ou prestação de serviços à TWC Engenharia, empresa da Bahia, que participou das obras na área de construção da Usina Hidrelétrica de Picada no ano passado. João do Joaninho vai solicitar a marcação de uma audiência pública em caráter de emergência, na Câmara Municipal, quando serão definidas as providências a serem tomadas.
       Representantes das firmas relataram, em reunião pela manhã, dificuldades de contato com a empresa e a falta de retorno às cobranças de notas fiscais emitidas em nome da TWC. Uma comissão foi formada para acompanhar os procedimentos. Diante da informação de que a TWC foi contratada pela Votorantim para executar obras, todas as firmas envolvidas no processo serão convocadas para a audiência pública.
        A Casa Mattos de Materiais de Construção, com matriz em Cataguases, possui duas filiais em Juiz de Fora. A TWC fez compras na loja da Avenida Brasil. De acordo com Luciano Torres, representante da loja, as primeiras aquisições foram quitadas, mas a empresa deixou a cidade com uma dívida de R$ 20.941,45. Também a Torreões Comércio Ltda tenta receber mais de R$ 7 mil, segundo o proprietário Alanir Lopes de Oliveira, enquanto a representante do Hotel Comida Caseira, Lúcia Maria de Oliveira Nascimento, de Torreões, arcou com um prejuízo de R$ 4363,90, até 25 de janeiro de 2007.
        A Marcenaria Cidade Alta, de São Pedro, ficou com um prejuízo de R$ 3.720, conforme relato do proprietário João Batista Stigert, que fez a venda em agosto de 2006. Eduardo Ferreira, dono do Ferreirão Distribuidor de Cimento Indústria e Comércio, do bairro Santos Dumont, arcou com um prejuízo ainda maior, de R$ 5.490,00.
        Operários também fazem cobranças e reclamam de dificuldades de contato. O pedreiro Natanael José Lourenço, afirma que a TWC deve a ele mais de R$ 1 mil, por dois meses de trabalho, e o vigia Jair Gomes, R$ 1,7 mil, por quatro meses de serviços prestados.
       

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