A Comissão Especial dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias recebeu os profissionais da categoria para uma reunião sobre suas demandas profissionais. A principal reivindicação é a readequação da carga horária de trabalho para 30 horas semanais. Os trabalhadores também sugeriram medidas que podem otimizar a jornada de trabalho. “O primeiro ponto é resolver a questão das 30 horas”, defende o presidente da Comissão Especial, vereador Tiago Bonecão (PSD).
A carga horária dos agentes de saúde e de endemias é de 40 horas semanais. Tiago Bonecão sugeriu ainda que a comissão traga um consultor especializado para orientar os debates, esclarecendo dúvidas sobre as reivindicações dos profissionais. Os agentes de combate a endemias alegam que a carga de 30 horas vai aumentar a eficiência nos custos do serviço prestado. O agente Daniel Félix defende também a otimização do tempo trabalhado. “Quando a gente trabalha seis horas diárias, conseguimos ter mais acesso às casas, fazemos um número maior de visitas, o que traz economia para o Município, em questão de gasolina e manutenção dos veículos”, ponderou.
Trabalho em campo
Com relação aos agentes comunitários de saúde, a proposta é de uma organização diferente, com 30 horas de trabalho em campo e 10 horas de preparação e capacitação dos agentes. Essas 30 horas de trabalho se dariam junto com o restante da equipe de Saúde da Família, ou seja, médico, enfermeiro e farmacêutico. “A ideia é que a gente que compõe o PSF tenha a mesma carga horária da equipe de saúde, fazendo as visitas domiciliares junto com o médico”, argumentou Saionara Apolinário, da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde.
Também fazem parte da Comissão Especial os vereadores Marlon Siqueira (MDB) e André Mariano (PL), além do vereador Dr. Marcelo Condé (AVANTE) como suplente.
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