Publicada em: 07/03/2025 - 567 visualizações
No 2º Período Legislativo de 2025, a vereadora Roberta Lopes (PL) apresentou projetos de lei direcionados às áreas de saúde, educação, segurança e costumes. Nas defesas das propostas, Roberta Lopes diz que têm foco na melhoria dos serviços públicos e na definição de diretrizes para temas relevantes à sociedade de Juiz de Fora.
Um exemplo é quando a vereadora defende o fim do prazo de validade de laudos médicos. “O tratamento das pessoas portadoras de deficiências e transtornos de natureza irreversível necessita de assistência multidisciplinar regular de profissionais das mais diversas áreas da saúde. Com isso, é possível uma diminuição das consequências e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes, porém, o quadro diagnóstico continua sendo irreversível”, afirma Roberta.
Busca impedir o financiamento público de eventos que contenham músicas ou manifestações culturais que façam apologia ao crime organizado, tráfico de drogas, milícias ou uso de drogas ilícitas. A proposta ressalta a responsabilidade social na promoção de conteúdos culturais que não incentivem práticas ilegais ou violentas.
Propõe que laudos médicos de pessoas com deficiência permanente, transtornos neuroatípicos ou doenças raras com diagnóstico definitivo não tenham prazo de validade determinado. A medida visa eliminar barreiras de acesso a direitos e serviços, garantindo continuidade no atendimento e na qualidade de vida desses pacientes.
Institui o programa "Escola Segura" no município, determinando que estabelecimentos de ensino capacitem professores e funcionários em noções de primeiros socorros e respostas a ataques violentos. A iniciativa busca preparar a comunidade escolar para agir preventivamente em situações de emergência, garantindo um ambiente mais seguro para alunos e profissionais.
Visa proibir a contratação ou financiamento, por parte da Administração Pública Municipal, de shows, artistas e eventos que promovam apologia ao crime organizado, facções criminosas ou uso de drogas. Além disso, em eventos destinados ao público infanto-juvenil, conteúdos de natureza sexual explícita seriam vedados. O descumprimento acarretaria rescisão contratual e multa equivalente a 100% do valor do contrato, destinada à rede de ensino fundamental do município.
O projeto estabelece regras para a reposição de aulas na educação básica de Juiz de Fora, garantindo que os alunos não sejam prejudicados e o calendário escolar seja cumprido. A reposição será obrigatória para todas as disciplinas sempre que houver interrupção das aulas, independentemente do motivo. As aulas suspensas deverão ser repostas nos dias seguintes, de segunda a sexta-feira, sem substituição por atividades extracurriculares. O prazo para reposição varia conforme o semestre letivo, e o uso de sábados só será permitido em casos excepcionais.
Propõe a criação do Programa Municipal de Avaliação Escolar – PROVA-JF e a Bonificação de Desempenho Profissional para docentes da rede pública municipal. O objetivo é avaliar o desempenho acadêmico dos alunos do ensino fundamental e incentivar financeiramente os professores cujas turmas atingirem critérios mínimos de aproveitamento, promovendo a qualidade do ensino.
Recomenda que Unidades Básicas de Saúde (UBSs) afixem informações sobre a Lei da Entrega Legal (Lei nº 13.509/2017), que estabelece novos parâmetros para a adoção no Brasil. A iniciativa visa conscientizar gestantes sobre a possibilidade legal e segura de entregar filhos para adoção, garantindo acompanhamento psicológico e social, além de assegurar os direitos das crianças e adolescentes.
Todas as propostas tramitam nas comissões permanentes da Câmara Municipal, antes de ir ao plenário para votação dos vereadores.
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