Publicada em: 11/03/2025 - 256 visualizações
A Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) recebeu, na tarde desta terça-feira, 11, os projetos Família Acolhedora e Apadrinhamento Afetivo. A iniciativa busca encontrar famílias dispostas a acolher temporariamente crianças ou adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O atendimento fez parte da Semana da Mulher, promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres.
A Família Acolhedora é uma alternativa temporária de acolhimento para crianças ou adolescentes afastados do convívio familiar por decisão judicial. “O serviço de família acolhedora é uma modalidade de acolhimento institucional. Nessa modalidade, em vez de as crianças permanecerem em instituições de acolhimento, elas ficam na casa dessas famílias”, explica a assistente social Raquel Sena.
Atualmente, em Juiz de Fora, há dez famílias inscritas no projeto. O número, no entanto, é insuficiente para atender todas as crianças que necessitam do serviço. A coordenadora do Família Acolhedora, Júnia Vivian, afirma que muitas pessoas ainda desconhecem a iniciativa.
“Às vezes, as pessoas confundem o nosso serviço com o processo de adoção, e não é. Também há receio em relação ao desapego, mas, para isso, existe uma equipe qualificada, que realiza um acompanhamento e um preparo com essa família”, explicou. Ela acrescentou que as famílias podem definir um perfil de acolhimento.
Em frente à Câmara, também estava sendo apresentado o serviço de Apadrinhamento Afetivo, uma estratégia para o fortalecimento da convivência de crianças e adolescentes que vivem em instituições de acolhimento.
Esse serviço consiste na criação de vínculos afetivos entre madrinhas, padrinhos e afilhados, permitindo que convivam e participem juntos da vida comunitária e cotidiana. O apadrinhamento afetivo não é adoção.
“Ele tem o objetivo de oferecer suporte a crianças e adolescentes em acolhimento que não têm perspectiva de retorno à família de origem ou de adoção por uma família substituta. A criança não vai morar com a pessoa; a ideia é proporcionar convivência, como passeios ou fins de semana na casa do padrinho ou madrinha. Esse processo ocorre gradativamente, com acompanhamento e observações”, explicou um dos responsáveis pelo projeto.
Durante a tarde, também foi oferecida uma consultoria com uma nutricionista e personal trainer, que forneceu orientações sobre alimentação saudável e prática de atividades físicas. “A orientação é feita considerando a realidade financeira e o tempo disponível de cada pessoa, indicando caminhos acessíveis para iniciar uma rotina mais saudável. A Prefeitura, por exemplo, oferece algumas ações sociais nesse sentido. No entanto, a pessoa pode começar simplesmente saindo do sedentarismo, iniciando caminhadas e alongamentos”, destacou a profissional.
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