Publicada em: 08/02/2007 - 146 visualizações

Vereadores debatem segurança pública em Juiz de Fora

Vereadores debatem segurança pública em Juiz de Fora (08/02/2007 00:00:00)
 

Vereadores debatem segurança pública em Juiz de Fora

       O vereador João do Joaninho (PTB) fez uma série de questionamentos às autoridades presentes na audiência pública convocada por ele e realizada hoje, 08/02, na Câmara Municipal com o objetivo de discutir a segurança pública nos bairros da cidade. Entre as principais questões levantadas estão o número do efetivo das polícias Civil e Militar em Juiz de Fora, a quantidade de viaturas disponíveis e as paradas para manutenção ou por falha mecânica, as condições dos equipamentos de trabalho e a qualidade da segurança que eles oferecem aos policiais. O vereador ainda quer saber como é o planejamento de segurança para a zona rural da cidade.
       A chefe da seção de planejamento do 27º Batalhão de Polícia Militar, Capitão Kátia Adriana Morais Rodrigues, informou que o problema do reduzido número de policiais em relação ao crescimento da cidade será solucionado, segundo o governo do Estado, até 2010. Ela afirmou que a partir do dia 12 deste mês será iniciado um curso de técnico em segurança pública formando 200 novos policiais e no próximo ano serão mais 280 formados.
       Durante o encontro, os vereadores se revezaram na tribuna para defender que o problema da segurança pública não passa apenas pelo policiamento ostensivo, mas pela construção da educação e da cidadania da população.
       O juiz do Tribunal do Júri, José Armando da Silveira, disse que Juiz de Fora se encontra numa situação “confortável” em relação às outras cidades. “Nossa segurança pública é disciplinada e o índice de crimes é bem menor que o esperado para uma cidade do porte da nossa”, disse.
       Lembrando que o número de crimes em Juiz de Fora subiu de 123 mil ocorrências registradas em 2005 para 129 mil em 2006, João do Joaninho pediu que o Governo do Estado olhe por Juiz de Fora e pelas cidades próximas. “Temo que a violência do Rio de Janeiro, nosso vizinho próximo, chegue até nós e a nossa polícia não esteja preparada e equipada para combate-la. Nossa área rural, por exemplo, é carente de policiamento e as viaturas encontram dificuldades nas nossas estradas”, afirmou.
       

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