Publicada em: 23/06/2022 - 656 visualizações

Ao Vivo - Cida fala sobre a fome no Brasil

Ao Vivo - Cida fala sobre a fome no Brasil (23/06/2022 00:00:00)
  • A parlamentar destacou que o Brasil havia saído do mapa da fome e que cerca de 33,1 milhões de pessoas passam fome no país, segundo pesquisa da Penssan
 

Na abertura da 4ª Reunião Ordinária, a vereadora Cida Oliveira (PT) concedeu entrevista à JFTV Câmara e comentou a fome no país e em Juiz de Fora. O bate-papo ocorreu na Câmara Municipal na noite da última quarta-feira, 22, quando ela cobrou mais justiça social e apresentou dados da última pesquisa da Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), divulgada no início de junho.

Durante a entrevista, a parlamentar afirmou que existem alternativas viáveis para acabar com a insegurança alimentar no país e que dados da pesquisa comprovam que retrocedemos na situação da fome nos últimos 30 anos. “Num país com dimensões continentais como o Brasil é alarmante retrocedermos e voltarmos ao Mapa da Fome [ONU/FAO]. Nós tínhamos uma valorização da agricultura familiar, e como o foco do atual governo é o agronegócio, cujo interesse é voltado para exportação, o mercado interno fica esquecido”, disse.

Outra reflexão da vereadora recai sobre o fato de que as políticas assistenciais “estão aí para resolver o  imediato, mas o foco das políticas públicas não é voltado às pessoas menos favorecidas. Desde 2016 o poder de compra do salário mínimo está sendo reduzido ao longo dos anos e falta uma política econômica para a população de baixa renda. Nas ruas de Juiz de Fora estamos vendo pessoas morando nas ruas e com cartazes dizendo que estão com fome, é de doer saber que a mãe relata que o filho sente a dor, uma dor da fome”, disse.

Intitulada “Insegurança Alimentar e a COVID-19 no Brasil”, a pesquisa da Penssan,segundo a vereadora, divulgou que cerca de 125 milhões de pessoas passam por algum tipo de insegurança alimentar, ou seja, mais da metade da população (58,7%) - dentre elas, 33,1 milhões não têm o que comer. O quantitativo de quem passa fome quase duplicou em dois anos e atingiu um patamar similar ao da década de 1990.

Mais informações: 3313-4734 - Assessoria de Imprensa


 

 


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