|
Executivo explica sobre Orçamento de 2006 aos vereadores em audiência pública A Câmara realiza na próxima quinta-feira, 01/12, uma reunião fechada entre os vereadores e técnicos da prefeitura para a apresentação e análise das emendas ao Orçamento de 2006. A idéia é elaborar emendas que sejam de consenso entre os poderes. O anúncio foi feito durante audiência pública que discutiu a peça orçamentária para o exercício do ano de 2006.
O encontro teve um tom de explicação. A transparência nas ações foi um pedido unânime entre os vereadores, que insistiram no detalhamento das peças orçamentárias de cada setor e secretarias do Executivo. Para o presidente da Comissão de Finanças Orçamento e Fiscalização Financeira do Legislativo, vereador Isauro Calais (PMN), alguns pontos não foram bem definidos como, por exemplo, a diminuição de recursos para a Cesama. O Legislador reclamou ainda sobre o descaso da Prefeitura com a agricultura. “Não vejo nenhum repasse para esse setor”.
Para o vereador Rodrigo Mattos (PSDB), também integrante da Comissão de Finanças, na peça orçamentária, entregue à Câmara, “faltam detalhes sobre o orçamento de cada projeto da Prefeitura”.
O vereador Flávio Cheker (PT) e o colega Bruno Siqueira (PMDB) criticaram a montante destinado ao Fundo Municipal de Transporte. Para eles, metade do orçamento previsto, que é de 12 milhões, virão de multas de trânsito. “Esse valor denuncia a industria da multa que vem crescendo em Juiz de Fora”, disseram.
De acordo com o chefe do Departamento de Planejamento e Orçamento da Prefeitura, Anderson Luiz Furtado, o Executivo tem priorizado, além de obras emergenciais e de infra-estrutura para a cidade, recursos para a construção de Unidades Básicas de Saúde, o Restaurante Popular, a construção de um ginásio poliesportivo, reforma do Museu Mariano Procópio, a construção de um novo Aterro Sanitário e a criação da guarda municipal. Ele adiantou que irá enviar à Câmara um documento detalhado sobre o montante que cada setor e secretaria irá receber. Na sua exposição, a área de saúde foi a que mais recebeu recursos: 25% do orçamento serão gastos com esse setor. O representante do Executivo afirmou que, pela previsão do Orçamento de 2006, 70% dos gastos são “finalisticos”, ou seja, atingem diretamente a população. “São obras que beneficiarão toda a cidade”, explicou.
Nessa linha de raciocínio, o vereador José Sóter de Figueirôa Neto (PMDB) questionou os recursos que serão destinados a projetos sociais. Ele acredita que a prefeitura não esteja priorizando esse setor. “É importante para a cidade e para a população que a Prefeitura implemente programas de incentivo social e esportivo como uma forma de bem estar”, disse.
|
