Unidades de Saúde poderão ter Centro de Doação de Sangue

       “A diminuição dos riscos de contaminação nas transfusões, a consciência dos profissionais de bancos de sangue associada à pressão regulamentar dos órgãos fiscalizadores, tornam a doação um processo seguro, sem riscos para o doador e essencial para garantir a qualidade do processo. A minha proposta é aumentar o processo de coleta através dos postos de saúde e, com isso, ajudar a milhares de pessoas que dependem da doação de sangue”. O argumento é da vereadora Rose França (PTB) que apresentou projeto de lei criando um Centro de Coleta de Sangue e Hemoderivados nas Unidades Básicas de Saúde.
       A idéia é promover a coleta, de forma permanente e em horários acessíveis à população. A prefeitura ficará autorizada e firmar convênios com hospitais e pronto socorros para viabilizar a instalação destes centros. As despesas necessárias ficarão por conta de verbas orçamentárias destinadas à área de saúde pública.
       De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil necessita diariamente de 5.500 bolsas de sangue. Menos de 2% dos brasileiros fazem doações anualmente, o que torna um desafio constante.a manutenção do estoque.
       O comércio de sangue no Brasil foi proibido em 1980. Desde então, a única forma de conseguir transfusão é por meio da doação. Para a vereadora Rose “a conscientização deve começar nas escolas, com a criação de programas pelo Governo Federal, para incentivar a doação.
       Para fortalecer os estoques, os bancos de sangue buscam apoio nas parcerias, formalizadas com diversos segmentos da sociedade para realização de coletas externas e em programas especiais. Não se pode ter uma grande doação num dia e depois nenhuma. Como não existe sangue sintético produzido em laboratórios, quem precisa de transfusão tem de contar com a boa vontade de doadores”, completou a legisladora.
       

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