Publicada em: 23/03/2007 - 99 visualizações

Vereadora quer regularização de atividade de flanelinha

Vereadora quer regularização de atividade de flanelinha (23/03/2007 00:00:00)
 

Vereadora quer regularização de atividade de flanelinha

       “A situação dos flanelinhas nas ruas de Juiz de Fora é preocupante e igualmente delicada. Mesmo existindo diversos programas destinados a tirar, das ruas, esses adolescentes, dando-lhes dignidade e cidadania, a missão acaba não tendo êxito. É preciso repensar os aspectos e os impactos sociais que essa atividade causa em nossa cidade”. A declaração é da vereadora Rose França (PTB) que apresentou projeto de lei propondo normas para esses trabalhadores informais.
       A matéria foi motivada pelo crescente número de flanelinhas que vêm exercendo esse tipo de atividade no município. O fenômeno tem preocupado a vereadora, que vê a necessidade de uma intervenção imediata. Uma das propostas é fazer com que esses trabalhadores se organizem em associações, para que sejam prontamente identificados como prestadores de serviços à comunidade.
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        De acordo com o dispositivo, fica estabelecida a obrigatoriedade da identificação dos flanelinhas atuantes em todo município. Eles deverão estar devidamente cadastrados no Poder Público. A identificação devera ser através de camiseta ou colete e cartão. Competirá ao Executivo definir a forma e as condições necessárias para que se faça cumprir o determinado.
       
       Rose relata. “Quem roda de carro procurando um lugar para poder estacionar e acha um canto para seu veículo, escuta alguém gritando: é cinco reais, pagamento agora. Essa é uma situação desconfortável e incomoda aos cidadão que pagam seus impostos para poderem utilizar as ruas de forma pública”.
       
       Por causa da violência urbana, as pessoas preferem parar o mais perto possível dos teatros cinemas e restaurantes. E os locais das infrações são sempre os mesmos, as ruas em torno dos eventos, shows e bairros badalados. “Onde você for, eles vão atrás. E não adianta fugir, porque riscam, furam o pneu, roubam o som ou mesmo até seu carro inteiro”, disse a legisladora, que quer diminuir os constrangimentos e ameaças de diversos tipos, através do cadastro desses cidadãos. “não podemos deixar que essa situação ganhe um tom de crime organizado, com a extorsão de pessoas comuns que tentam negociar uma tabela pelos flanelinhas imposta”, disse.

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