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Audiência Pública revela organização da população de rua A audiência, realizada hoje, sobre políticas públicas adotadas pelo Fórum Municipal da População de Rua de Juiz de Fora foi considerada, pelo autor da convocação, vereador José Sóter de Figueirôa (PMDB), como um passo importante e fundamental na concretização de suas reivindicações
Dirigindo-se a diversas autoridades presentes, Figueirôa disse estar confiante da colaboração da Prefeitura, pedindo, de imediato, apoio do secretário de Política Social, Barbosa Júnior, que representou a superintendente da Amac, Vanesa Loçasso, e ao superintendente do Demlurb, Osman Magno.
Propostas como criação de hortas comunitárias, de um banco de alimentos e de um restaurante popular necessitam do envolvimento da Secretária de Agricultura e Abastecimento. O vereador Eduardo Novy (PRP) sugeriu que o secretário, Marcelo Detoni, monte o banco com o excesso das safras da Zona Rural. A Emcasa, por sua vez, poderia participar com loteamentos populares, sem a necessidade de os interessados apresentarem comprovante de renda.
Figueirôa ainda considera possível a formação de um grupo de trabalho integrado por ele, vereador Isauro Calais (PMN) e membros da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, além de representantes do Fórum para que reivindicações dos catadores de papel e moradores de rua possam ser incluídas no Plano Plurianual (PPA).
Paulo Rogério (PMDB) afirmou que além do subsídio à alimentação, há necessidade de criação de fontes de emprego e renda, de uma maior ajuda na profissionalização das cooperativas para por fim à figura do atravessador dos catadores de papel.
A reserva de locais adequados para esses profissionais fazerem a separação do material que recolhem foi outra questão tratada pelos vereadores. Dr. Waldir (PTB) defende a indicação de áreas no Centro e quatro regiões da cidade. João do Joaninho (PRP) considera necessária a indicação de médico e psicólogo para dar assistência aos participantes de cooperativas, contribuindo para o bem-estar dos trabalhadores e crescimento dessas organizações.
O coordenador executivo do Programa de Atendimento à População de Rua, Oswaldo Luís Felipe, relatou ações desenvolvidas e em andamento na Prefeitura visando a geração de emprego e renda e a capacitação e treinamento desse segmento.
A audiência pública mobilizou catadores de papel, pessoas em situação de rua e representantes de várias entidades, como do Fórum Municipal de População de Rua, Projeto Um Só Coração, Pastoral de Rua, Conselho de Segurança Alimentar, Movimento Nacional de Luta pela Moradia, entre outros.
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