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Câmara anuncia vencedor de concurso A proposta de número 4, apresentada por Rogério Mascarenhas Duarte Aguiar, foi a vencedora do concurso (licitação) realizado para definir o anteprojeto arquitetônico da nova sede da Câmara Municipal de Juiz de Fora. O resultado foi proclamado pelo presidente, vereador Vicente de Paula Oliveira (Vicentão-PTB), em entrevista coletiva concedida hoje (18/08). O anúncio foi feito na presença dos legisladores e do diretor geral, William Coury Jabour.
Vicentão agradeceu a todos os envolvidos no processo, “que trabalharam com ética e transparência”, ressaltando a importância do empreendimento para Juiz de Fora. Ele lembrou que a Câmara integrará a Praça dos Três Poderes, no “Terreirão do Samba”, junto com o Executivo e o Judiciário. “Isso significará mais conforto e praticidade para a população”, disse.
O presidente da comissão julgadora, José Sóter de Figueirôa Neto (PMDB) afirma que o “projeto vencedor, como um todo, está muito bem fundamentado, o que fica evidenciado pelas soluções propostas que refletem sua viabilidade econômica”.
Como características marcantes foram citadas a racionalidade e a simplicidade da volumetria, que adota dois edifícios distintos e complementares, ou seja, o plenário e a torre administrativa, organizada por uma grande praça, coberta sob os pilotis.
Além de Figueirôa, a comissão julgadora é integrada por Milton Filgueiras da Fonseca, da SPU; Dagna Finoti Amaral, do Senge; Paulo Roberto dos Reis Alves, engenheiro da Câmara; Leonardo de Paula, da SPGE; Sady Perantoni, do Clube de Engenharia, e Victor Hugo Castanõn de Mattos, do Sinduscon.
Todas as sete propostas apresentadas foram consideradas válidas por obedecerem às normas. Elas foram avaliadas e pontuadas pelos jurados individualmente de zero a dez, com uma casa decimal. O primeiro colocado obteve 40,8 pontos e receberá prêmio de R$ 15 mil, além de uma remuneração de R$ 75 mil pela realização da segunda etapa.
Nesta fase, desenvolverá o projeto executivo de arquitetura, coordenará e se responsabilizará pela elaboração dos projetos complementares: estrutural, hidro-sanitário, elétrico, de telefonia, de rede lógica, de ar condicionado, acústico e de som e projetos relativos à segurança: prevenção e combate à incêndio, descargas elétricas e de vigilância eletrônica.
O segundo colocado no concurso foi o licitante de número 3, Wagner Barboza Rufino, com 40,2 pontos. Seu trabalho, de acordo com a comissão, foi “impactante’, promovendo a integração com o prédio da Prefeitura e a adotando o conceito de edifício inteligente. A setorização proposta pelo programa está refletida em sua volumetria, com o resgate do caráter público da edificação. “Em função da solução estrutural proposta, sua construção demandaria recursos vultosos, incompatíveis com a previsão orçamentária da Câmara”, observaram os julgadores.
O terceiro colocado foi o consórcio formado por Paulo César Cobucci e Selma Cristina Lunardi, concorrentes de número 6, com 35,2 pontos. Eles propuseram a implantação de duas torres interligadas por uma galeria suspensa, o que foi considerado, pela comissão julgadora, “uma solução inteligente e favorável à setorização contida no programa de necessidade”. A funcionalidade, entretanto, “fica comprometida em função do excesso de formalismo”.
Os três primeiros colocados terão seus anteprojetos expostos no saguão da Câmara. O segundo e terceiro, receberão diploma de menção honrosa.
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