Publicada em: 02/01/2007 - 157 visualizações

Vereadora quer ensino de Noções Básicas de Direito Civil na Rede Pública de Ensino

Vereadora quer ensino de Noções Básicas de Direito Civil na Rede Pública de Ensino (02/01/2007 00:00:00)
  • Vereadora quer ensino de Noções Básicas de Direito Civil na Rede Pública de Ensino        “Ações educativas complementares, desenvolvimento das potencialidades da criança e do adolescente e fortalecimento da auto-estima, através da implementação de...
 

Vereadora quer ensino de Noções Básicas de Direito Civil na Rede Pública de Ensino

       “Ações educativas complementares, desenvolvimento das potencialidades da criança e do adolescente e fortalecimento da auto-estima, através da implementação de ações que possam garantir o sucesso educacional de milhares estudantes da rede pública de ensino”. Para garantir o exercício da cidadania, a vereadora Rose França (PTB) apresentou projeto de lei implantando o ensino de Noções Básicas de Direito Civil, como atividade obrigatória extracurricular.
       De acordo com a matéria, a atividade será regulamentada por Ato do Chefe do Poder Executivo, no prazo de 30 dias, contados a partir da vigência do dispositivo. As despesas decorrentes correrão por conta de recursos próprios do orçamento, suplementadas, se necessário.
       Rose acredita que, somente elaborando um projeto político-pedagógico que envolva toda a comunidade, será possível o exercício pleno da cidadania. “Para que isso aconteça é preciso levar em consideração a exposição de crianças, adolescentes e jovens a situações de risco, a desigualdade econômica, a discriminação e de outras vulnerabilidades sociais”, falou a vereadora.
       Além de noções básicas sobre direito, a petebista acredita ainda que atividades recreativas, artesanais, artísticas, de esporte, lazer, culturais, de acompanhamento do conteúdo escolar, aulas de informática e de línguas estrangeiras, educação para a cidadania e direitos humanos, educação ambiental, ações de educação com preferência étnico-racial, ações de mediação de conflitos e de redução da violência, entre outras, deveriam constar na grade curricular das instituições públicas de ensino como atividades complementares.
       Na implantação das noções de direito, deve-se considerar a capacidade técnica dos profissionais disponíveis para a execução da atividade, incentivando a articulação com outros órgãos governamentais e com instituições da sociedade.
       
       “Estamos vivendo um período histórico de transição, no qual, o saber, o conhecimento e as desigualdades sociais, estão convidando a sociedade a participar da construção dos direitos fundamentais da cidadania. É dever dos responsáveis pela educação, ensinar aos nossos alunos sobre seus direitos e deveres. Dessa forma, estaremos educando a sociedade”, afirmou Rose.
       
       A vereadora alega ser um absurdo verificar que os direitos dos cidadãos, inclusive o acesso à educação, que teve início antes de Cristo, não ter sido implantado na sua totalidade no Brasil e em muitos países. “É dever do povo conhecer os seus direitos e lutar para que eles sejam aplicados. Em um país onde há um grande número de pessoas analfabetas ou semi-analfabetas é necessário fazer com que as nossas crianças têm a noção de seus direitos”, disse. Outra defesa da legisladora é que, a instrução orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais, promove a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos.
       
       Rose França conclui esclarecendo que é o seu sonho ver todas as crianças de Juiz de Fora conhecendo dentro das escolas seus direitos, deveres e obrigações. Para a vereadora, nunca haverá respeito à ordem democrática se não for inserida pelo poder público, a garantia de cumprimento dos direitos prevista na Constituição, leis federais ou até mesmo na legislação municipal. “Se a maioria das crianças, jovens e até mesmo adultos não sabem nem cantar os Hinos Nacional e o de Juiz de Fora, como saberão sobre os seus direitos, se a escola não os ensinar?”, explicou.

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