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ALTO SANTO ANTÔNIO PRECISA OBRAS DE INFRAESTRUTURA “Os poderes públicos não podem deixar que famílias inteiras sejam marginalizadas do processo democrático de distribuição de recursos. No Alto Santo Antônio existem mais de setecentas pessoas vivendo em estado de calamidade”. O pronunciamento é do vereador Paulo Rogério (PMDB) depois de visitar o local e constatar sérios problemas de infraestrutura no bairro.
Falta água encanada. Os moradores precisam andar mais de 3km para ter acesso aos reservatórios, instalado por reivindicação da comunidade, mas que nem sempre são abastecidos pela prefeitura.
Em reunião do peemedebista com a Assessora de Articulação Institucional, Maria Aparecida Soares (Nininha), ficou acertado a normalização do abastecimento de água “mas nada ainda foi feito”. Idosos e mesmo pessoas doentes ficam sem água por não terem como caminhar até os reservatórios. O único poço construído pela comunidade possui água imprópria para consumo.
Energia elétrica. Algumas casas ainda estão na idade antiga, iluminadas por velas. A população do bairro reclama que não pode acondicionar alimentos de forma adequada. Nas ruas, postes estão sem fiação, o que faz aumentar o número de crimes como estupros e assaltos. “Já entramos em contato com a Cemig, mas eles não se manifestaram a respeito”, disse Paulo.
Transporte. As crianças não têm como ir às aulas na época de chuvas. Geralmente elas precisam andar quilômetros em ruas sem calçamento ou passar por áreas onde o mato tomou conta. Há perigo de contato com animais, como ratos e cobras e insetos transmissores de doenças. Existem locais onde os ônibus tem condições de passar, só falta um posicionamento do Executivo e a retirada de uma pedra que impede o itinerário.
Saúde. De acordo com a população, quando há necessidade de atendimento médico, é preciso contar com a ajuda de vizinhos, porque as ruas são intransitáveis, nem ambulância tem acesso. Os moradores reivindicam também a construção de uma Unidade Básica de Saúde.
Calçamento das ruas. Apesar dos trabalhos já terem sido iniciados, nem todas as ruas estão no cronograma. Barro e buracos ainda fazem parte do dia-a-dia da comunidade. Quando chove forte, a lama toma contas das residências. Muitos moradores não conseguem nem ir para o trabalho.
“Não podemos fechar os olhos para essa comunidade. São mais 700 famílias vivendo em condições subumanas e em total abandono. A situação do Alto Santo Antônio é tão séria que já encaminhei ao presidente da Câmara, um requerimento solicitando uma audiência pública para debater o assunto com representantes da prefeitura e da comunidade. A data ainda não foi escolhida, mas á apenas uma questão de tempo”, afirmou o vereador.
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