Publicada em: 27/11/2025 - 39 visualizações
Para valorizar e dar visibilidade às mulheres que dedicam suas vidas ao cuidado de filhos com deficiências, síndromes, transtornos ou doenças raras, a Câmara promoveu uma manhã de ações pelo Dia Municipal da Mãe Atípica nesta quinta-feira, 27.
A programação contou com apresentação do Grupo Musical da Associação dos Aposentados e uma roda de conversa com os vereadores Dr. Antônio Aguiar (UNIÃO) e Letícia Delgado (PT), as mães atípicas Ariene Menezes e Sheila Marques, o fisioterapeuta Sérgio Ricardo de Carvalho Pereira, o advogado Rodrigo Compagnacci e a psicóloga Ana Carolina Arantes, os quais também têm filhos atípicos.
O presidente da Câmara, Zé Márcio-Garotinho (PDT), abriu o evento destacando o compromisso da Casa com a causa. Segundo ele, a data “dá visibilidade a mães que enfrentam sobrecarga, isolamento social e julgamento”, reforçando a necessidade de políticas públicas que valorizem essas mulheres.
Autor da lei que institui o dia, o vereador Dr. Antônio Aguiar afirmou que as mães atípicas “têm que ser reverenciadas”, destacando a dedicação e os impactos emocionais e de saúde enfrentados por elas. Ele defendeu a ampliação de centros de assistência e suporte especializado.
A vereadora Letícia Delgado lembrou que “a luta da mãe atípica é diária” e ressaltou que muitas ainda não têm acesso a direitos básicos. Para ela, fortalecer o cuidado e o apoio às mães reflete diretamente no bem-estar das crianças.
Durante o debate, experiências e desafios cotidianos foram compartilhados. Para Ariene Menezes, “a escola ainda olha demais para as dificuldades e pouco para as potencialidades das crianças”. Sheila Marques destacou que “a falta de preparo gera preconceito e impede a inclusão”.
A psicóloga Ana Carolina Arantes lembrou que “essas mulheres enfrentam emoções muito intensas e precisam de apoio contínuo”, enquanto o fisioterapeuta Sérgio Ricardo de Carvalho Pereira chamou atenção para a urgência de políticas públicas mais estruturadas: “As famílias ainda não têm o suporte que deveriam”. Para o advogado Rodrigo Compagnacci, a data reforça a importância da escuta: “Quando um filho recebe diagnóstico, toda a família precisa ser acolhida”.
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