Publicada em: 10/01/2025 - 656 visualizações

Maurício Delgado propõe PL para interpretação em Libras em eventos com mais de 200 pessoas

Maurício Delgado propõe PL para interpretação em Libras em eventos com mais de 200 pessoas (10/01/2025 00:00:00)
  • O objetivo é garantir à comunidade surda amplo acesso a eventos culturais, exercendo o direito ao lazer
 



O vereador Maurício Delgado (REDE) propõe que seja obrigatória a presença de tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os eventos culturais privados com expectativa de público superior a 200 pessoas. Para os eventos realizados pelo Poder Público, o PL autoriza e recomenda a adoção da tradução simultânea. O profissional habilitado deve falar português e interpretar em Libras simultaneamente, e ter proficiência em Libras. O PL nº 21/2025 foi apresentado para discussão na Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) na quinta-feira, 9, e está em tramitação nas Comissões Permanentes da Casa. 


Os organizadores de eventos devem reservar um local para o público com deficiência auditiva, e a quantidade de tradutores e intérpretes de Libras será ajustada conforme o tempo de duração do evento. O vereador lembra que comunicar-se é um dos principais fatores inerentes ao ser humano e a Língua Brasileira de Sinais atende a essa necessidade da comunidade surda, especialmente quando ela pode contar com um profissional que auxilie no processo de comunicação com as pessoas ouvintes. “Inicialmente a atuação era informal, ou seja, pais ou membros da família das pessoas surdas faziam essa função”, porém, foi necessário que a Libras fosse oficializada. “Atualmente, há leis em vigor que regulamentam a profissão e determinam a formação desse profissional, como a Lei Federal nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Libras”, destacou Maurício. 


O parlamentar destaca ainda que o intérprete tem a função de ser o canal comunicativo entre os participantes, servindo como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas diferentes. “Essa atividade exige estratégias mentais na arte de transferir o conteúdo das explicações, questionamentos e dúvidas, viabilizando a participação do deficiente auditivo em todos os contextos”, defendendo que a iniciativa é uma forma de garantir o direito ao lazer das pessoas surdas. 


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