Publicada em: 18/09/2023 - 779 visualizações

1º Seminário Regional de Saúde - Gestor federal retrata o passado e o futuro do SUS em palestra

1º Seminário Regional de Saúde - Gestor federal retrata o passado e o futuro do SUS em palestra (18/09/2023 00:00:00)
  • Encerrando a programação, o secretário do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, aponta como maior desafio do sistema o acesso à saúde especializada
 


“Nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes possui algo semelhante ao SUS para oferecer à sua população”. Destacando a magnanimidade da saúde pública no Brasil – também nos desafios para o cumprimento de sua universalização e integralidade irrestritas – o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, encerrou a programação de palestras, na última sexta-feira, 15. O gestor federal começou sua apresentação evidenciando os esforços para a criação do SUS em 1988.

“A pandemia evidenciou que todos precisamos do Sistema Único de Saúde, seja para atendimentos médicos em uma UBS, na emergência do SAMU, na vacinação ou mesmo na vigilância sanitária, também parte da rede”, apontou Helvécio, exemplificando que o valor do investimento per capita é de R$1.962. “Estamos falando de um pouco mais de R$5 por dia por brasileiro para todo esse sistema”.  Entre os desafios elencados, a dificuldade de equilíbrio financeiro está entre eles. “A tecnologia chega para baratear processos em todas as áreas, menos na saúde. Pesquisa em saúde demanda investimento”.

Se novos tratamentos, exames e medicamentos têm custos elevados e pesam no orçamento, o secretário do Ministério da Saúde aposta no uso de instrumentos tecnológicos, como o prontuário eletrônico nacional para adiantar processos e economizar recursos. ”Em uma viagem, um médico de Fortaleza-CE deveria conseguir acessar exames e o histórico médico de um juiz-forano que foi viajar. A informatização de processos é algo inevitável”, exemplificou. Ao apresentar na tela alguns “mapas de calor” da presença de profissionais especialistas pelo país outra realidade: a massiva expressão de especialistas no sul-sudeste.


Por fim, o secretário de Atenção Especializada à Saúde declarou que está na sua pasta a mais nova missão do governo federal pela saúde pública: zerar a fila de procedimentos considerados eletivos. Helvécio Magalhães anunciou que, por meio de investimentos federais e coordenação estadual, serão realizadas mais de 500 mil cirurgias ainda em 2023 — deste montante, 130 mil já foram realizadas. “Para o ano que vem, o governo já separou R$1 bi para esse esforço, que reúne instituições públicas e privadas”. Neste sentido, Magalhães destacou a importância dos hospitais filantrópicos no país, como as casas de saúde. Segundo o gestor, correspondendo a 25% dos hospitais do país, esses estabelecimentos seriam responsáveis por mais de 75% dos transplantes e 60% dos atendimentos de alta e média complexidade.

Anúncio de investimentos e ampliação de atendimentos

O presidente da Comissão de Saúde e Bem-Estar da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF), Dr. Antônio Aguiar, destacou a série de anúncios que, na sexta-feira, 15, Helvécio Magalhães fez durante coletiva de imprensa na CMJF. “Nosso primeiro seminário já se encerra de forma histórica com o anúncio de 172 equipes da saúde da família e R$180 milhões para reforma do HU/UFJF, com R$30 milhões chegando à cidade já em 2023”. O representante do Ministério da Saúde anunciou ainda a ampliação de R$15 milhões no teto pago a procedimentos de alta e média complexidade e novas equipes multidisciplinares de saúde bucal e consultório de rua.

Participaram ainda do último dia do 1º Seminário Regional de Saúde o presidente da Câmara, Zé Márcio-Garotinho (PV), os vereadores Juraci Scheffer (PT), Laiz Perrut (PT) e Pardal (UNIÃO), a prefeita de Juiz de Fora Margarida Salomão (PT), a deputada federal Ana Pimentel (PT) e outros representantes do Executivo.

Mais informações: 3313-4734 - Assessoria de Imprensa


 


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