José Emanuel propõe substituição do quadro-negro nas escolas públicas

       “Espero acabar com a poeira que se espalha por todos os lados e professores alérgicos espirrando e com problemas dermatológicos”. A justificativa é do vereador José Emanuel (PMN) que apresentou projeto de lei que proíbe a utilização de quadros negros e giz à base de óxido de cálcio, em todas as escolas do sistema municipal de ensino.
       De acordo com a matéria, os quadros negros tradicionais e os gizes serão substituídos por equipamentos que cumpram a mesma função, e que não contenham elementos ou substâncias alérgicas que comprometam a saúde do professores e dos alunos. “Uma opção seria o quadro branco usado com pinceis atômicos, que não geram custos altos para a Prefeitura”, informou o legislador.
       “Os quadros negros vão se tornar histórias do século passado. Colégios e universidades brasileiros já estão substituindo-o pela lousa eletrônica, que seria a opção ideal para as nossas escolas. O equipamento é uma tela de computador, sensível ao toque, com recursos tecnológicos, onde é possível escrever, assistir a animações e filmes, fazer desenhos, cortar e colar textos. Outro recurso disponível com esse equipamento é o acesso à internet. Quem sabe isso não vire uma realidade nas nossas instituições de ensino públicas?”, afirmou o legislador.
       José Emanuel acredita que, além de tornar as aulas mais dinâmicas, a lousa interativa prende a atenção do aluno. “Espero que no futuro não só o quadro-negro desapareça, mas também os cadernos, que já estão perdendo o espaço nas mochilas para os computadores e notebook”, disse.

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