Publicada em: 17/04/2019 - 130 visualizações

Situação dos serviços de zeladoria residencial é discutida na Tribuna Livre

Situação dos serviços de zeladoria residencial é discutida na Tribuna Livre (17/04/2019 00:00:00)
  • A Tribuna Livre vereador Natanael Elói do Amaral foi ocupada nesta terça-feira,16, pelo presidente fundador da União Nacional de Agentes de Lideranças Comunitárias e Sociais (Unalcs), Jonathan Gilgamesh.
 

A Tribuna Livre vereador Natanael Elói do Amaral foi ocupada nesta terça-feira,16, pelo presidente fundador da União Nacional de Agentes de Lideranças Comunitárias e Sociais (Unalcs), Jonathan Gilgamesh. Ele fez um alerta sobre serviços de zeladoria residencial oferecidos por cooperativas em Juiz de Fora sob o pretexto de garantir segurança às comunidades.

No dia 7 de fevereiro deste ano, um homem de 27 anos foi preso em flagrante pelo crime de usurpação de função pública, previsto no artigo 328 do Código Penal, que é o desempenho indevido de uma atividade pública. A Polícia Militar flagrou o suspeito fazendo patrulhamento pelas ruas do Bairro Democrata. No local, segundo ele falou à PM, cada casa interessada na segurança privada pagava R$ 30. Ele também afirmou que o trabalho é realizado em outros bairros de Juiz de Fora e cidades de Minas através Cooperativa de Apoio Comunitário e Zeladoria Residencial Ltda (Coop Ronda).  

Para Jonathan Gilgamesh, existem ameaças e riscos em situações assim, quando os moradores pagam por segurança. “Não podemos comparar Juiz de Fora com o Rio de Janeiro, mas foi assim que nasceram as milícias, para prover o que o Estado não pode prover mais. A rede de proteção preventiva da PM hoje existe em parceria com as associações de moradores. A pessoa que está na sua casa negociando segurança privada não está tendo garantias, está na realidade passando informação da própria vida, dos hábitos, da sua rotina para um estranho, e isso é muito perigoso. É importante ação policial, como aconteceu em fevereiro, para que isso não se torne hábito na cidade fomentado por pequenas iniciativas”, alertou.

De acordo com Jonathan, a Coop Ronda foi uma cooperativa que deu problema, mas existem outras em atividade, por isso a população deve estar sempre atenta. No entanto, depois da ação da PM, a Unalcs não tem mais a informação de que o serviço ainda esteja sendo prestado em Juiz de Fora. “Estamos implantando mais conselhos e mostrando para as pessoas que é preciso confiar mais nas comunidades. É preciso confiar nas instituições. A Unalcs quer estar de mãos dadas com Câmara, Prefeitura e Estado para trabalhar a questão da segurança pública. “Eu quero ajudar, eu sou comunidade. Muita gente nunca pisou aqui na Câmara Municipal e através do nosso trabalho muitas pessoas têm vindo até aqui para conhecer e se informar sobre o que de fato acontece na nossa cidade”, falou.

Os vereadores parabenizaram Jonathan pelo trabalho que realiza e pela clareza com que se expressa e aborda a questão, fazendo um alerta sobre os riscos que serviços assim podem trazer às comunidades. O presidente da Casa Luiz Otávio Coelho - Pardal (PTC) reforçou que a Câmara é do povo e está sempre de portas abertas para receber a comunidade.

 

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