Publicada em: 16/04/2019 - 126 visualizações
Representantes da Associação dos Motoristas de Aplicativo de Juiz de Fora (Amoaplic) compareceram à Câmara Municipal nesta terça-feira, 16, para discutir o projeto de lei enviado pela Prefeitura para regulamentar o serviço dos aplicativos de transporte. Em reunião com os vereadores, Zé Márcio (PV), Vagner de Oliveira (PSC), André Mariano (PSC), Wagner do Sindicato (PTB), Júlio Obama Jr. (PHS), Kennedy Ribeiro (MDB), além do presidente da Casa vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal - PTC), os motoristas apresentaram uma proposta de emenda.
Os motoristas discordam da maioria dos pontos presentes na mensagem do Executivo, que está em tramitação na Câmara desde o segundo semestre de 2018. Um dos principais pontos questionados pelos motoristas são a limitação do número de veículos, que ficaria limitado a duas vezes e meia o número de táxis na cidade. O presidente da Amoaplic, Júlio César Marques, explica que a quantidade limitada irá refletir no preço das corridas e prejudicar os trabalhadores. “Além de ser inconstitucional, estão limitando para 1.625 os carros do Uber em circulação na cidade de Juiz de Fora. Com isso, atrapalharia os motoristas que precisam trabalhar e também aumentaria o preço das corridas, por conta do famoso preço dinâmico”, explica.
Os motoristas ainda questionaram a necessidade do carro possuir motor acima de 1.0 e emplacamento em Juiz de Fora, além de defenderem que é preciso um tempo de adaptação no qual seria permitido a circulação de carros com até 10 anos de fabricação. Os representantes da Associação argumentaram que muitos motoristas ainda estão arcando com os custos da compra do veículo e precisam de um período para se adaptarem a nova legislação. “Ainda temos muitos outros pontos críticos no projeto apresentado pela Prefeitura, então vamos continuar discutindo a questão com os vereadores”, garante Júlio.
Os vereadores irão analisar as sugestões para elaborar uma proposta. O vereador suplente na Comissão de Urbanismo, Transporte, Trânsito, Meio Ambiente e Acessibilidade, Kennedy Ribeiro (MDB), ressalta que é preciso discutir o projeto. “Nosso objetivo é chegar em um consenso em relação à mensagem do Executivo sobre a regulamentação do serviço dos aplicativos de transporte. Os motoristas tem alguns pontos que eles não concordam, então vamos ouvi-los, observar se cabe emenda e fazer o meio de campo com o Executivo”, afirma. Nesta quarta-feira, 17, a Amoaplic entregará um documento com os pontos que consideram necessário trabalhar na legislação.
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