A primeira reunião do ano da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizada nesta segunda-feira, 18, foi marcada pela apresentação dos participantes e das principais demandas enfrentadas. Participaram do encontro, os vereadores João Coteca (PR), Dr. Antônio Aguiar (MDB), representante do vereador Fiorilo (PTC), além de pessoas com deficiência, pais de crianças autistas, representantes do Colégio João XXIII, da Faculdade de Letras da UFJF, das Associações dos Cegos e de Livre Apoio aos Excepcionais (ALAE), do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD) e da Secretaria Municipal de Educação.
Entre as demandas apresentadas, a necessidade de contratação de bidocentes no município. Profissionais designados para realizar o acompanhamento pedagógico de jovens da educação especial na sala de aula do ensino regular. A implantação urgente de um cartão de identificação de autistas, acabando com a biometria facial, além da prioridade no atendimento desses pacientes, já que o tempo de tolerância para aguardar nas filas é menor.
A falta de intérpretes de libras e a necessidade de capacitação dos profissionais da educação na língua brasileira dos sinais também entraram na pauta, já que essas iniciativas possibilitam a expansão das ações de inclusão, principalmente nas escolas. Outro item apresentado foi sobre o chamamento público que envolve as entidades que atendem as pessoas com deficiência na cidade. A principal reclamação é de que o edital de chamamento estabeleceu redução na carga horária do atendimento de 20 horas semanais para quatro horas semanais, com consequente redução nos atendimentos.
Antônio Aguiar se comprometeu a encaminhar representações sobre essas demandas à Prefeitura. “Podemos tentar ajudar nisso, fazendo a interlocução com o município por meio da Comissão”, afirmou. A expectativa é que a Comissão já tenha alguma posição na próxima reunião, prevista para o dia 18 de março.
A representante da Secretaria Municipal de Educação, Andréia Souza Salles disse que estudos são realizados sistematicamente para minimizar o estigma social da questão da deficiência. ”A Prefeitura que está aberta ao diálogo e a parcerias”, disse.
Para o presidente da Comissão João Coteca o objetivo dos encontros mensais é de avançar. “Nossa meta é atender as demandas e aumentar a inclusão. ”Antônio Aguiar completou, “temos que discutir a qualidade da assistência. Nosso objetivo é sempre somar esforços e mudar alguns paradigmas para avançar.”
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