Como forma de impulsionar as vendas no final de ano, o comércio brasileiro adotou a “Black Friday” para incentivar os consumidores, principalmente por conta do recebimento do 13º salário. A “sexta-feira negra”, é uma data tradicionalmente americana, que consiste numa grande baixa dos preços nas principais lojas, durante a última sexta-feira do mês de novembro, coincidindo com a inauguração das compras de Natal. Entretanto, o Serviço de Defesa ao Consumidor (Sedecon) da Câmara de Juiz de Fora destaca que os consumidores devem ficar atentos aos preços e às práticas enganosas durante a data.
O primeiro ponto é fazer um planejamento sobre preço e verificar o que cabe no orçamento, já que em janeiro tem IPTU, IPVA, matrícula escolar, entre outras contas de início de ano. Outra questão que o consumidor deve ter cautela é com o preço. Muitas empresas maquiam os valores para que o produto pareça mais barato. Ou seja, sobem o valor na véspera e baixam na data como se fosse uma oferta. Essa prática é considerada publicidade enganosa e o estabelecimento pode ser penalizado.
Visitar sites e lojas com antecedência pode evitar com que o cliente caia nessas fraudes envolvendo o preço. Além disso, guarde o folheto ou tire um printscreen (foto da tela do computador ou celular) com a demonstração do produto, valor, e também com informação do link, nome da empresa, data e hora em que foi feita a pesquisa. Dessa forma, o consumidor poderá conferir se a oferta realmente foi cumprida.
Por último, certifique-se que o site que pretende fechar a compra é confiável. Para isso, há mecanismos que podem aferir a idoneidade do mesmo. Primeiro, certifique-se de que a empresa existe, verificando se possui endereço físico e canal de relacionamento com o consumidor. Também é importante acessar o histórico de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, como o Sedecon e no site consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, para verificar a reputação da loja virtual.
Outra dica é consultar a lista do Procon-SP, com cerca de 500 sites que devem ser evitados. Ao acessar o endereço eletrônico, verifique se aparece um cadeado no canto esquerdo da barra de busca. Caso esteja visível, provavelmente a loja é segura.
Evite também sites que só aceitam pagamento via boleto, pois além de não passar pela verificação da administradora do cartão, caso haja fraude, não conseguirá reaver o valor pago.
Caso se depare com uma empresa falsa, denuncie ao Sedecon.
Tome cuidado com promoções enviadas por e-mail
Com a aproximação da data, é comum que o consumidor receba e-mails com ofertas imperdíveis. Antes de clicar, preste atenção ao remetente. Os ataques de phishing - crime em que os internautas são convencidos a revelar informações pessoais, como senhas e dados de cartão de crédito - costumam fraudar o internauta, utilizando e-mails inexistentes e domínios que, embora pareçam com o original, não têm relação com a empresa da suposta oferta. Fique atento também caso o preço do produto esteja muito abaixo do normal.
Informações: 3313-4722 / 4941 – Assessoria de Imprensa