Publicada em: 21/06/2018 - 106 visualizações

Reunião ordinária é interrompida por protesto dos servidores da Amac

Reunião ordinária é interrompida por protesto dos servidores da Amac (21/06/2018 00:00:00)
  • Reunião ordinária é interrompida por protesto dos servidores da Amac
 
A reunião ordinária desta quarta-feira, 18, foi interrompida por servidores da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac) que protestavam contra o chamamento público realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). De acordo com os servidores, o edital prevê uma redução de 40% no repasse feito à instituição, o que teria como consequência a demissão de 284 funcionários da instituição.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu-Jf), Amarildo Romanazzi, teve a palavra por cerca de dez minutos e pediu aos vereadores que façam a mediação da conversa com a PJF. “Faço um apelo a essa Casa, ao Líder do Governo, que faça esse elo com o prefeito. O que queremos é que o prefeito sente conosco e dialogue. Não adianta dizer que tem diálogo se não sentar para conversar”, disse. Segundo ele, existe a necessidade de se realizar o chamamento público, mas desde abril deste ano o Executivo não recebe representantes da Amac para conversar sobre o tema.

O presidente da Câmara, vereador Rodrigo Mattos (PHS) recomendou aos servidores e ao Sinserpu que formulem uma proposta em relação aos valores do edital para que a negociação com o Executivo tenha início e “se possa chegar a algum lugar”. Além disso, Rodrigo pediu aos vereadores integrantes de Comissão criada recentemente para mediar as conversas entre Amac e Prefeitura sobre reajuste salarial, que reforcem o diálogo com os servidores da instituição e também com o Executivo sobre o chamamento. A Comissão é formada pelos vereadores Betão Lula da Silva (PT), Sargento Mello Casal (PTB), Júlio Obama Jr. (PHS) e Marlon Siqueira (MDB).

O vereador Betão Lula da Silva (PT) manifestou preocupação com o número das demissões e o valor a ser desembolsado pela Amac. “Não podemos esquecer que esses 284 servidores que podem ser demitidos têm direitos trabalhistas. Tem gente ali com 30 anos de serviço. A Amac deve desembolsar com esses encargos entre oito e nove milhões de reais. Ela não tem esse dinheiro”, disse.

O líder do Governo, vereador Júlio Obama Jr. (PHS), disse que o Executivo está sim dialogando com a instituição. “Como líder, pedi para participar da Comissão sobre o reajuste salarial dos servidores. A Prefeitura está conversando com a Amac. Vou para casa hoje preocupado com esta situação. Vamos aumentar o que pode ser aumentado, que é o diálogo”, concluiu.

Os vereadores Sargento Mello Casal (PTB), Charlles Evangelista (PSL), Cido Reis (PSB), Kennedy Ribeiro (MDB) e Pardal (PTC) também expressaram apoio aos servidores presentes e exortaram a Prefeitura a resolver o impasse.


Informações: 3313-4734 / 4941 – Assessoria de Imprensa

 
 


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