Publicada em: 05/12/2005 - 409 visualizações

O destino de prédios inacabados é tema de audiência pública

O destino de prédios inacabados é tema de audiência pública (05/12/2005 00:00:00)
 

O destino de prédios inacabados é tema de audiência pública

       Perda de arrecadação, poluição visual, vagas habitacionais ociosas numa cidade que necessita de moradias. Essas questões levaram o vereador Dr. Waldir (PTB) a solicitar a convocação de audiência pública em busca de alternativas. O petebista preocupa-se com a insegurança causada por obras paradas há mais de dez anos - os chamados massas falidas – alertando que tornam-se esconderijos para fugitivos da Polícia e risco para pedestres.
        Três situações em particular foram levantadas pelo vereador Rodrigo Mattos (PSDB). O Castelinho da SEG, a antiga construção da Encol na Rua Severiano Sarmento, e o prédio na esquina da Avenida Rio Branco com Rua Floriano Peixoto. Este, na opinião de Dr. Waldir, “deveria ser desapropriado, pela metade do valor conforme previsto no Estatuto da Cidade, para ser transformado em shopping popular”.
        Fúlvio Albertoni, representante do secretário de Receita e Controle Interno, tem informações de que os mutuários da Encol retomaram o prédio na Justiça e devem reiniciar as obras em 2006. Márcio Mendes de Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, defendeu uma política habitacional de geração de emprego e renda, com a diminuição da carga tributária. “É preciso o mutuário receber a chave no final da obra, e os trabalhadores terem a remuneração a que têm direito”.
        A situação no loteamento Caiçaras também foi motivo de preocupação. Eduardo Novy (PTB) informou que vários compradores tiveram imóveis invadidos. Rose França (PTB) acredita que esses dispõem de outro imóvel, o que a leva a sugerir cláusulas restritivas para mutuários que não ocuparem as casas imediatamente.
        O secretário de Política Social, João Batista Barbosa Júnior, assinalou que a Emcasa é rígida em relação a exigências para acesso a lotes e não tem informações sobre o problema. Apesar disso, admite estudo sobre a proposta da vereadora.
        Também estiveram presentes Alexandra Rossi, representando o superintendente da Amac; Osman Magno de Lima, diretor do Demlurb; César Polvorelli, representando o secretário de Política Urbana, e Roberto Marsicano Cezar, supervisor de Habitação da Caixa Econômica Federal.
       

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