Publicada em: 07/12/2016 - 120 visualizações

Prevenção aos danos causados pelas chuvas é tratada em Audiência Pública

Prevenção aos danos causados pelas chuvas é tratada em Audiência Pública (07/12/2016 00:00:00)
  • Prevenção aos danos causados pelas chuvas é tratada em Audiência Pública
 
Audiência Pública foi promovida nesta quarta-feira (7) para apresentação de ações intersetoriais de prevenção e enfrentamento às consequências das chuvas, em cumprimento a lei 13.062 de 2014 de autoria do vereador Jucelio Maria (PSB). Ele enfatizou a importância de ações conjuntas e lamentou a não apresentação do trabalho específico de cada uma das secretarias municipais.
 
Vários vereadores usaram a palavra para relatar problemas em toda cidade. Jucelio Maria disse que a BR 440, na entrada do loteamento Spinaville, está desmoronando. Enquanto isso, Ana do Padre Frederico (PMDB) fez um alerta sobre a gravidade da situação no Três Moinhos. Ela lembrou do desabamento com vítimas em 2013 e revelou grande preocupação com a possibilidade de a rua Dona Maria Floripes desabar sobre a rua Diva Garcia. A vereadora cobrou iniciativa por parte da Prefeitura e adiantou que se nada for feito até janeiro vai pessoalmente acionar o prefeito Bruno Siqueira.
 
O subsecretário da Defesa Civil, Márcio Deotti, falou sobre várias intervenções feitas na área e realização de planejamento contingenciado. Ele adiantou que a solução de engenharia exige grande soma em recursos e que o Poder Público já recorreu aos governos estadual e federal.
 
Roberto Cupolillo (Betão-PT) chamou atenção para alagamentos de casas no Bairro Santos Dumont, com perdas materiais para os moradores, assim como para problemas que surgiram no bairro Granbery após a construção de três grandes prédios com redução de áreas permeáveis. A construtora, segundo ele, deixou uma grande cratera na rua Santos Dumont.
 
Do vereador Vagner de Oliveira (PSC) partiu a lembrança da queda de uma casa no Jardim Natal em 2013 com morte de uma senhora. Ele questionou a não construção de um muro no local. Márcio Deorri disse que a ocorrência foi proveniente de lixo atirado em encosta, que provocou movimentação de terra com prejuízo para três moradias. O muro é prioridade, mas ainda não foi viabilizado por falta de recursos.
 
O vereador do PSC também perguntou sobre o porquê de o Córrego Ribeirão das Rosas não ter passado por limpeza nos últimos dois anos. Márcio Deotti esclareceu que a demanda está registrada e que só não foi atendida ainda por falta de condições.
 
 
Explanação
 
O chefe de Departamento da Defesa Civil (DC), Joaquim Eduardo, foi encarregado de expor o trabalho do órgão e os equipamentos disponibilizados, com ênfase na prevenção. Ele citou reparos significativos promovidos pela Administração Municipal nos últimos anos que se traduziram em segurança para a população.
 
O Plano de Contingência foi considerado instrumento importante para casos graves, enquanto o Sistema de Alerta cria mecanismo de interação entre a DC e órgãos operacionais. Os pluviômetros também têm grande contribuição para o controle da situação. Juiz de Fora conta com 42, 30 deles automáticos, em condições de enviar dados em tempo real. O mapeamentos de risco, por sua vez, possibilita a identificação de áreas que merecem maior atenção.
 
O vereador e engenheiro, José Márcio (PV), deu a sua contribuição ao sugerir a implantação do Serviço de Engenharia Pública junto à Defesa Civil. A unidade ofereceria acompanhamento técnico na construção de imóveis. Assim, o número de moradias em situação de risco diminuiria.
 
O trabalho do voluntariado também foi reconhecido. Wiliam Cirilo, membro Associação Voluntários de Proteção e Defesa Civil, afirmou que o preparo de pessoas para atuar nos bairros, como o Bandeirantes, da região Sudeste, é da maior importância para evitar problemas.
 
 
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