O vereador Roberto Cupolillo (Betão-PT) solicitou a Mesa Diretora a realização, em caráter de urgência, de Audiência Pública que propôs sobre a situação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Distrito Industrial (DI) construída para receber água da represa de Chapéu D’Uvas e do Ribeirão do Espírito Santo. O petista integra a Comissão Especial formada na Câmara para levantamentos dos problemas que provocaram grandes rachaduras na obra e impossibilitaram seu uso.
 
Ele se surpreendeu com o anúncio do segundo reajuste de água este ano em Juiz de Fora (10,12%) e com a justificativa para sua aplicação: a necessidade de investimentos de R$ 8 milhões para ligar 6,5 quilômetros de rede entre Chapéu D’uvas e a ETA Castelo Branco. “A cobrança seria desnecessária se a ETA do DI estivesse em condições de uso. O juiz-forano está pagando duas vezes pela mesma obra”, alertou
 
A aplicação da taxa será temporária. Vigorará entre setembro e março, quando haverá nova avaliação. A cobrança, que Betão voltou a atribuir a falta de condições de operação da ETA do DI, também o levou a defender a responsabillização das três empresas envolvidas com a obra, além do ressarcimento dos R$ 10 milhões empregados pelo município.
 
Ainda fez ponderações quanto à audiência pública realizada pela Agência Estadual de Saneamento para avaliar o percentual. Os vereadores, assim como a população, não foram convidados
 

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