Na manhã desta quarta-feira (11/12), os vereadores Zé Márcio (PV), Jucelio Maria (PSB) e João do Joaninho (DEM) foram às ruas conferir os estragos e danos causados pelo temporal ocorrido no final da tarde de terça-feira. Na Rua Jair Pereira, do Bairro Santos Dumont, a falta de capina e de coleta de lixo contribuíram para que a água do córrego transbordasse e entrasse em várias casas do entorno. Para os vereadores, é necessário fazer obras preventivas para não chegar na situação atual.

   De acordo com a dona de casa Luana Reis de Oliveira, o córrego subiu quase um metro. “Perdi meus móveis, o colchão de casal, passei muito sufoco na hora da chuva, tenho duas crianças, uma com oito meses e outra de três anos. Se não fosse minha vizinha, perderia as fraudas e os mantimentos”, relatou.

   Irene Cal também foi prejudicada pelos estragos da chuva. Ela teve que sair do trabalho correndo para levantar os móveis de sua casa que estava toda alagada. Julio César, morador da região há 10 anos, disse que o problema na rua piorou com a construção da BR 440.

   De acordo com o subsecretário de Operação Urbana da Secretaria de Obras, José Walter Ávila, o que contribuiu para o alagamento na Rua Jair Pereira foi o guarda-corpo da ponte que segurou o lixo trazido pela chuva, inclusive um galho de árvore. “Vamos redimensionar a galeria. A previsão é fazer dois blocos e aumentar para dois metros de passagem de água”. O diretor-presidente da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), André Borges, também esteve no local para verificar os estragos provenientes da chuva.

   Na Rua I, também no Bairro Santos Dumont, uma empresa teve vários danos. Lúcia Maria da Silva Couto, que mora em frente à área, relatou os prejuízos aos vereadores. “Perdi meus móveis, meu terreiro virou extensão do córrego. Peço socorro às autoridades. Já é a segunda vez que compro tudo novo e acontece isso”.