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Comissão define critérios para julgamento de ante-projeto do novo prédio A Banca Examinadora da Comissão Especial de Licitação da Nova Sede do Poder Legislativo se reuniu hoje,4/8, para acertar os último detalhes últimos da metodologia e dinâmica de avaliação e julgamento dos anteprojetos arquitetônicos para o novo prédio da Câmara Municipal. No dia 11 deste mês, até 13h30, os interessados devem entregar suas propostas à Comissão. A partir daí, os envelopes lacrados com os dados dos concorrentes serão numerados e guardados em cofre da Câmara Municipal. Os envelopes com as propostas levarão os mesmos números. O objetivo é evitar qualquer tipo de identificação dos participantes. A abertura e numeração são públicas e serão feitas no Plenário da Câmara.
Em seguida, começa o processo de avaliação. Ele deverá acontecer nas salas de apresentação de projetos e computação da Faculdade de Arquitetura da UFJF. O motivo é a necessidade de grande espaço físico para a verificação das propostas apresentadas. O local será monitorado por vigilantes fornecidos pela Câmara Municipal.
Pelo cronograma a banca examinadora vai trabalhar na 5ª-feira, 11, de 16h às 18h, na 6ª- feira de 8h. às 12h e de 13h às 18h. Na 2ª- feira a partir das 8h até o final nas análises. Não poderão ser avaliados mais de 4 projetos por período.
Os concorrentes serão julgados de acordo com os ítens constantes no edital. São 5 quesitos principais que terão nota de zero a 10: adequação as normas técnicas e códigos de construção; integração do edifício à Praça dos Três Poderes (relação com o entorno); viabilidade técnico-finaceira da edificação, aplicação de tecnologia demonstrando a adoção do conceito de edifício inteligente e funcionalidade.
A banca é composta por 10 membros. São eles: o presidente da Comissão Especial de Licitação, vereador e engenheiro José Sóter de Figueirôa; Paulo Roberto dos Reis Alves, engenheiro representante da Câmara; Célio Gonçalves Manço, arquiteto da SPU; Leonardo Soares de Paula, arquiteto da SPGE; Maria Imaculada Mazzoni Amorim, arquiteta do Clube de engenharia de Juiz de Fora; Maria Goretti Duarte, arquiteta e conselheira regional de engenharia; Leomar Pereira Delgado, engenheiro, membro do Sinduscon; Vera Maria Burnier Ganimi Passos, arquiteta do IAB; Dagna Finoti Amaral, engenheira do Sinduscon; e Ramon Ribeiro Fontes, arquiteto do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Engenharia da UFJF.
Depois de avaliados e classificados os anteprojetos, os envelopes relacionando número e autor serão abertos em público, no plenário da Câmara Municipal, quando será anunciado o nome do vencedor. Quem tiver a maior nota final vai ganhar prêmio de R$15 mil. O segundo e terceiro colocados receberão menção honrosa.
O vencedor assina contrato com a Câmara e será responsável por apresentar, no prazo máximo de 50 dias, os projetos complementares para a construção, como por exemplo: os estruturais, elétricos, hidrosanitáros, incêndio, segurança, acústica e som, entre outros. Todo o edifício deverá ser projetado com critérios técnicos que possam atender a pessoas portadoras de necessidades especiais. Deverá apresentar também as autorizações dos órgãos competentes, como Bombeiros e CREA, para a construção da obra. Figueirôa esclarece que o valor do prêmio mais dos projetos complementares R$ 75 mil foi estipulado em função de pesquisa prévia de preços, onde foi constatado que os valores estabelecidos anteriormente estavam abaixo do mercado.
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