Publicada em: 19/04/2013 - 105 visualizações
O diretor de Relações Públicas do Sindicato dos Trabalhadores no Ramo de Motorista Auxiliar de Táxi, Van e Escolares, Claudiney Oliveira Leite, e o diretor-presidente da Associação dos Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes, ocuparam a Tribuna Livre da Câmara Municipal para reivindicar a realização pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) de licitação para a criação de novas placas em Juiz de Fora. Os representantes dos taxistas chamaram atenção para a carência de veículos principalmente para atendimento de deficientes e idosos, pessoas que mais necessitam do serviço. Os vereadores aplaudiram a qualidade do atendimento dos profissionais e reconheceram a procedência da reivindicação.
João do Joaninho (DEM) percebe a falta de táxi principalmente nos dias chuvosos e de grandes eventos. Isauro Calais (PMN), que já foi taxista, é favorável a um estudo técnico para conhecimento do número de veículos a mais necessários. Calais enfatiza a importância do serviço que movimenta toda a cidade, inclusive economicamente. Noraldino Jr (PSC) também é pela realização de avaliação técnica.
A existência de duas legislações para a área, uma válida para 433 permissionários mais antigos e outra para 112 é uma distorção que precisa ser corrigida, conforme Antônio Aguiar (PMDB). Ele está entre os vereadores que reconhecem a boa qualidade do serviço prestado, porém ponderam quanto à dificuldade de acesso em função do número de veículos abaixo da demanda. A uniformização das leis também foi defendida por Wanderson Castelar. O petista mostrou-se preocupado, em especial, com a segurança dos taxistas, apontada como uma das categorias profissionais mais vulneráveis à criminalidade.
A necessidade de união dos taxistas, hoje organizados em três entidades, foi ressaltada por vários parlamentares. Foi o caso do presidente Julio Gasparette (PMDB), de Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal-PTC) e de Ana Rossignoli (Ana do Padre Frederico-PDT). A vereadora alertou que o consenso é necessário inclusive para garantia do espaço dos profissionais legalizados e impedir o crescimento do transporte clandestino. Rodrigo Mattos reconhece que diante da falta de táxi, o usuário vai recorrer a esse meio, colocando-se em situação de insegurança. Ana do Padre Frederico teme que não só carros, mas também vans e microônibus sejam usados. Chico Evangelista (PP) receia que Juiz de Fora venha a enfrentar dificuldades como as verificadas em grandes centros, como Rio de Janeiro. Posições como essas levaram o primeiro secretário da Câmara, Nilton Militão (PT), a defender fiscalização intensa.
De Roberto Cupolillo (Betão-PT) partiu a preocupação com uma questão já levantada em audiências Públicas, a existência de permissionários com vários veículos na praça, o que também causa problemas.
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