Publicada em: 17/04/2013 - 97 visualizações

Audiência discute problemas de escolas estaduais do município

Audiência discute problemas de escolas estaduais do município (17/04/2013 00:00:00)
  • Os problemas das escolas estaduais do município, como a falta de professores e vagas para estudantes, fusão de turmas, infraestrutura precária, violência e paralisação das aulas foram alguns dos pontos debatidos na audiência pública da tarde...
 

Os problemas das escolas estaduais do município, como a falta de professores e vagas para estudantes, fusão de turmas, infraestrutura precária, violência e paralisação das aulas foram alguns dos pontos debatidos na audiência pública da tarde desta quarta-feira (17/04). O encontro foi solicitado pelo vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal – PTC) e contou com a presença da Superintendente Regional de Ensino, Belkis Cavalheiro Furtado.

“A gerência do Estado envia recursos para aplicação, mas as principais demandas estão descobertas. A busca por um ensino de qualidade com a valorização do professor e suporte ao aluno é fundamental”, enfatizou Pardal.

Para a superintendente o investimento em infraestrutura  é prioridade da Secretaria de Estado. “Em 2012 foram investidos cerca de R$ 10,5 milhões em obras, o que inclui reformas e ampliação em 36,84% das escolas”. 

Belkis falou sobre a situação de 11 escolas que foram tema de requerimento enviado pela Câmara Municipal em 25 de março deste ano à Superintendência. Segundo informação da responsável, todas possuem seus “processos de reforma em andamento, alguns em fase de licitação, outros em execução”.

Estudantes e professores da plateia discordaram das imagens e da fala da Superintendente. “Nossa realidade é outra. As salas estão alagadas, o chão caindo e não temos carteiras. Estamos sem  professores há mais de dois meses. A educação de Minas não é a melhor do país como anuncia a propaganda da televisão”, falou o integrante do Grêmio estudantil do Instituto Estadual de Educação.

“Estudo há 11 anos no Instituto e nunca presenciei uma reforma”, disse o estudante Luan Henrique de Castro.

Os professores Vitória Melo e Carlos Eduardo falaram da arbitrariedade do Estado na demissão de professores de Educação Física e Ensino Religioso.

O descaso com o curso de Normal foi citado pela aluna Lidia Aparecida.

A vereadora Ana Rossignoli (PDT) abordou a questão da violência nos bairros. “Os alunos estão vindo estudar nas escolas da área central, pois estão com medo de ficar em seus bairros, deixando vagas ociosas”.

Zé Márcio (PV) cobrou um pronunciamento sobre a falta de vagas e o combate a violência nas escolas.

A superintendente de ensino, Belkis Furtado, rebateu as críticas dos vereadores e da plateia e enfatizou que todos os procedimentos são realizados conforme a legislação. “Ainda temos 60 escolas para realizar intervenções. Reformamos 35 no ano passado”.

Segundo ela, sobre a violência no ambiente escolar, equipes estão junto ao Ministério Público e diversos órgãos que atuam com segurança traçando um diagnóstico. 

 


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