Publicada em: 12/04/2013 - 95 visualizações
Os vereadores alertaram o secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, sobre a carência de táxis nos horários de pico e dias de chuva em Juiz de Fora. A reclamação foi feita durante Audiência Pública sobre reajuste da tarifa nesta sexta-feira (12/04). O secretário anunciou realinhamento de 8% com a elavação da bandeirada para R$ 4,16. O quilômetro rodado será de R$ 2,08 pela Bandeira 1 e de R$ 2,49 pela Bandeira 2, enquanto a hora parada será de R$ 18,62.
O reajuste foi atrelado a uma carta de intenções entre a Settra e entidades de classe. Foi firmado compromisso de rever a legislação, implantar GPS nos veículos para ampliar a segurança, estudar a ampliação do número de vagas nos pontos e intensificar a ficalização. A Settra ainda estudará a instalação de telefones e a divulgação dos pontos pela Internet, além de pontos especiais para eventos e pontos em casas noturnas entre as 22h e às 6h.
Ana Rossignoli (Ana do Padre Frederico-PDT) se apresentou como usuária de táxi. Ela chega a esperar até 50 minutos nos pontos centrais e mais de uma hora nos dias chuvosos e de festa, justificativa que usou para cobrar mais veículos na praça. Ele também questinou a desativação dos pontos da Santa Casa de Misericórdia e do Correfour.
Relatos semelhantes foram feitos por Antônio Aguiar (PMDB). O vereador, que reside na Rua Benjamin Constant, chega a aguardar por táxi, na porta de casa, por até 40 minutos. Aguiar sugeriu a adoção de um sistema que prevê o uso de telefone em cada veículo. As Centrais de Radiotáxi repassariam informações sobre melhores opções de trânsito com o uso de GPS.
Sugestões foram apresentadas também pelo presidente da Câmara, Julio Gasparette (PMDB). Ele vai ouvir as entidades representativas dos condutores sobre projeto, de sua autoria, para melhorar o atendimento à noite. Nesse período, quando a carência é maior, trafegariam veículos com cor diferenciada. O uso do corredor da Avenida Rio Branco, atualmente destinado apenas aos ônibus, foi outra alternativa levantada. Rodrigo Tortoriello reconheceu que o trânsito é um empecilho, que tende a se agravar. Ele anuncia um trabalho para minimizar as dificuldades, a começar pela adequação da troca de turno que se da no horário de pico.
O vereador Rodrigo Mattos (PSDB) acredita que o problema está na relação do permissionário com o auxiliar, referindo-se ao pagamento pelo quilômetro rodado à noite. Ele alertou que o problema favorece o surgimento do transporte irregular.
Quanto à dúvida levantada por Zé Márcio (PV) sobre a demanda em relação à frota, o secretário esclareceu que o ideal é um táxi para cada mil habitantes, situação muito próxima a de Juiz de Fora. Segundo ele, a frota de adaptados é ainda maior e deve ser ampliada. A população em geral e não só os deficientes é atendida por esses carros.
Wanderson Castelar (PT) cobrou a criação de dispositivos de segurança, capazes de reduzir a vulnerabilidade dos profissionais. O secretário adiantou que já está sendo realizado um trabalho com taxistas voluntários sobre implantação do GPS.
A possibilidade de transferência da permissão para a mulher ou filhos em caso de morte ou invalidez foi outra questão que mobilizou os vereadores. O assunto foi levantado por Julio Gasparette, Ana do Padre Frederico e Antônio Aguiar. Gasparette solicitou ao secretário o envio da Mensagem com a proposta ainda em abril. Rodrigo Tortoriello adiantou que o assunto encontra-se no jurídico da Prefeitura.
Juiz de Fora possui 545 táxis, dez dos quais adaptados, 433 permissionários e 112 motoristas auxiliares. A idade média da frota é de 3,1 anos.
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