Publicada em: 21/03/2013 - 132 visualizações

Vereadores verificam funcionamento do Aterro Sanitário

Vereadores verificam funcionamento do Aterro Sanitário (21/03/2013 00:00:00)
  •       Os vereadores foram constatar como está o funcionamento do Aterro Sanitário de Dias Tavares nesta quinta-feira (21/03). No auditório montado pela Vital Engenharia S.A., que administra o empreendimento, técnicos apresentaram histórico sobre...
 
      Os vereadores foram constatar como está o funcionamento do Aterro Sanitário de Dias Tavares nesta quinta-feira (21/03). No auditório montado pela Vital Engenharia S.A., que administra o empreendimento, técnicos apresentaram histórico sobre providências tomadas para obtenção de licenciamento, medidas de proteção ambiental, além do processo físico, químico e biológico adotado no tratamento do chorume. Após a explanação, a comitiva visitou as dependências administrativas e de operação dos resíduos. A visita contou com nove vereadores, entre os quais o presidente Julio Gasparette (PMDB), André Mariano (PMDB), Vagner de Oliveira (PR), Ana Rossignoli (Ana do Padre Frederico-PDT), Zé Márcio (PV) e Jucelio Maria (PSB).
Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal-PTC) questionou o tempo de vida do aterro. Foi informado que é de 20 anos e existência de outra área anexa, que pode ser usada para ampliação. Ao perguntar se o aterro recebe lixo hospitalar, Chico Evangelista (PP) foi informado de que apenas o lixo que não necessita de tratamento e que todo material destinado ao local passa por vistoria. Os resíduos da construção civil também podem ser encaminhados para o aterro, mas por enquanto são recebidos em pequena quantidade. O preço é de R$ 18 por tonelada.
      Nilton Militão (PTC) demonstrou preocupação quanto ao atendimento em caso de urgência. A equipe é exclusiva da Vital Engenharia, com possibilidade de apoio da Prefeitura. A atenção é muito grande, por exemplo, com a lagoa de tratamento do chorume. O gerente geral da Vital Engenharia, Lélis Antônio Carlos, esclareceu que o sistema adotado é seguro sem possibilidade de extravasamento em função da existência de reserva para emergência. Vagner de Oliveira (PR) mostrou curiosidade sobre a taxa paga pelos demais municípios. O pagamento se dá por tonelada. O valor é de 5% do cobrado a Juiz de Fora.
Lélis Antônio Carlos abriu os trabalhos informando que o aterro ocupa área de 282 hectares, 40 dos quais destinados aos resíduos. Além de Juiz de Fora, são atendidos os municípios de Santos Dumont, Barbacena, Ubá, Matias Barbosa, Oliveira Fortes, Desterro de Melo, Paiva, Ressaquinha e Piau.
Todas as recomendações técnicas são seguidas. O solo é coberto por manta impermeabilizante de alta densidade – 2mm. O gás é drenado assim como o chorume, que segue para tratamento. Também as águas pluviais passam por drenagem e são conduzidas para o Córrego Barbeiro. Lélis Carlos explicou que as águas das chuvas podem causar instabilidade e provocar desmoronamentos.
Vários fatores são monitorados. Desde as águas subterrâneas até o controle de ruído e geotécnico (topografia), além da saúde do trabalhador. Um viveiro de mudas com espécies nativas é mantido para replantio e um Centro de Educação Ambiental, usado para repasse de informações, principalmente sobre o meio ambiente, aos estudantes.
Os vereadores foram recebidos pelo diretor do Demlurb, André Luis Zatorre Medeiros; o secretário de Meio Ambiente, Luís Cláudio Santos, e pelo secretário de Atividades Urbanas, Basileu Tavares. O consultor ambiental Paulo César Pina Ferreira e os engenheiros ambientais Gisele Teixeira e Marco Aurélio também prestaram esclarecimentos.
 


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