Publicada em: 18/02/2013 - 91 visualizações
Atendendo a Lei 10.000 de 2001, com o objetivo de apresentar as propostas de trabalho das secretarias municipais, a Câmara Municipal realizou na tarde desta segunda-feira (18/02), audiência pública com o secretário de Saúde, José Laerte Barbosa.
O representante pela pasta apresentou o cenário atual em Juiz de Fora. Em destaque a importância da Atenção Primária, a necessidade de reposição de equipes incompletas, manutenção e reparos nas unidades, desabastecimento de medicamentos e materiais, demandas reprimidas de marcação de consultas nas especialidades e o risco de epidemia de dengue.
De acordo com o secretário municipal, a última compra expressiva de medicamentos foi realizada em maio de 2012. “Tivemos um desabastecimento de remédios significativo, mesmo com a quantia de R$ 2 milhões em caixa deixada pela administração anterior”.
Sobre as metas da nova gestão para melhorar o atendimento a comunidade juizforana estão a transferência da Sede da Secretaria de Saúde para outro prédio, inauguração do SAMU na Sede do Hospital Regional no segundo semestre de 2013 e inauguração do Hospital Regional no primeiro semestre de 2014.
Segundo o secretario serão construídas uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA); um Centro de Zoonoses e um Centro de guarda e depósito de inseticidas para combate à Dengue.
A realização de concurso público para regulação, vigilância em saúde, médicos especialistas e a inauguração e credenciamento do CAPS III no primeiro semestre de 2013, assim como o fechamento do Hospital Aragão Vilar e São Domingos, a implantação do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas (COMPID) e a reavaliação de todos os contratos estão previstas.
Uma das ações do Executivo que nos últimos quatro anos conta com a defesa do vereador José Mansueto Fiorilo (PDT) é o serviço de Verificação de Óbitos, que de acordo com o secretário, os recursos para a viabilização já estão destinados.
O secretário executivo do Conselho Municipal de Saúde, Jorge Ramos, cobrou maios autonomia da pasta perante a Comissão Permanente de Licitação para garantir agilidade nos processos.
José Laerte Barbosa demonstrou preocupação com o quadro de dengue na cidade. “Tudo indica que teremos um quadro grave. Cerca de 80% dos focos do mosquito estão nas residências. Falta mobilização da comunidade”. Sobre a demissão de 25 agentes de endemias que aconteceu em janeiro deste ano, o secretário falou da readmissão de 14, além de justificar a causa da demissão que foi o não comparecimento a uma convocação de trabalho. A questão foi indagada pelo vereador Roberto Cupolillo (Betão-PT).
O presidente do Legislativo, Julio Gasparette (PMDB), pediu atenção à situação dos agentes de endemias, que quando contemplados com o Programa Minha Casa Minha Vida em outros bairros são obrigados a abandonar o emprego.
Jucelio Maria (PSB) alertou para a situação alarmante do aumento de usuários de crack em Juiz de Fora e pediu providências da Secretaria. Também cobrou melhorias para o HPS.
Já Wanderson Castelar (PT) relembrou a importância da prevenção a dengue, iniciativa proposta em seu projeto de Lei que prevê a implantação da Escola de Combate à Dengue.
Chico Evangelista (PP) indagou sobre o tratamento fora do domicílio (TFD). Segundo ele, muitas pessoas procuram seu gabinete solicitando transporte para o tratamento de saúde.
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