Publicada em: 23/11/2012 - 134 visualizações

Medalha Nelson Silva será entregue nesta sexta-feira

Medalha Nelson Silva será entregue nesta sexta-feira (23/11/2012 00:00:00)
  •       A solenidade de entrega da Medalha Nelson Silva será realizada nesta sexta-feira (23/11), às 19h30, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. A honraria foi instituída pela Resolução nº 1120, de outubro de 1999, para conferir...
 
      A solenidade de entrega da Medalha Nelson Silva será realizada nesta sexta-feira (23/11), às 19h30, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. A honraria foi instituída pela Resolução nº 1120, de outubro de 1999, para conferir premiação de mérito cívico às pessoas físicas e jurídicas que se notabilizaram na produção e difusão de manifestações culturais e sociais da raça negra nos âmbitos municipal, estadual e federal.

       A escolha dos agraciados foi feita pelo Conselho do Mérito, formado por representantes do Batuque Afro-Brasileiro, da Secretaria Municipal de Educação, da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Câmara Municipal, do Conselho Municipal de Valorização da População Negra da cidade e do Instituto Histórico e Geográfico de JF. 


Homenageados com a Medalha Nelson Silva – Edição 2012:


Antônio Felício Macário (in memoriam) – artista de rua, aprendeu a tocar viola aos 16 anos, observando os amigos. Se apresentava em Juiz de Fora e cidades vizinhas;


Carla Imaculada Rosa Barbosa – professora de órgão de pedaleira no Conservatório Estadual de Música Haidée França Americano, onde desenvolve o projeto de preparação vocal lírica. Ainda leciona canto lírico na Scala Escola de Música. Possui bacharelado em Canto Lírico pelo Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro e licenciatura em Educação com complementação pedagógica na área de Música, pela Universidade de Três Corações;

Carolina dos Santos Bezerra Perez – coordenadora da Educação de Jovens e Adultos e professora do Departamento de Ciências Humanas do Colégio de Aplicação João XXIII. Atua como orientadora de bolsistas de Iniciação Científica no BIC-Junior no projeto Educação para as Relações Étnico Raciais. É pesquisadora do Centro de Estudos do Imaginário, Cultura e Educação da FEUSP, membro do Grupo de Pesquisa sobre Antropologia, Imaginário e Educação na UFJF e coordenadora pedagógica do programa de Extensão Universitária Ecomuseu de Comunidades Negras da Zona da Mata Mineira: entre Saberes e Sabores;

Dionysia Moreira do Parto – cantora romântica, intérprete de grandes compositores juiz-foranos, como Nelson Silva, Paulo Pires, Djalma de Carvalho e Índio do Brasil. Na década de 50, foi eleita por dois anos seguidos a melhor cantora do rádio da cidade;


Giovana de Carvalho Castro – formada em História, pós-graduada em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Mestre em Ciência da Religião pela UFJF. Desenvolve na Escola Municipal Professora Thereza Falci o projeto “Soul Black do Bem”;

 
Gisela Marques Pelizzoni – formada em Pedagogia e Mestre em Educação pela UFJF, professora e coordenadora pedagógica na rede pública de ensino fundamental de Juiz de Fora,cantora e compositora. Contadora de histórias, pesquisadora da cultura popular tradicional no Brasil. As manifestações de herança africana constituem fonte permanente de inspiração para a homenageada;


Ivan Charles Fonseca Chebli – como coordenador do Comitê Técnico de Saúde da População Negra da Secretaria Municipal de Saúde, implementa a Política Nacional de Saúde da População Negra em Juiz de Fora. Representa a Secretaria no Conselho Municipal para a Valorização da População Negra;


José Antonio Pires – trabalha na UFJF há 16 anos. Atualmente é funcionário da empresa Terceiriza, com atuação no setor de infraestrutura da universidade. Atuou em empresas como a Aguiar Ganimi Villela, JJ Engenharia e Construção e Humasi Esquadrias de Alumínio;

José Carlos de Oliveira – Matuté – há dez anos exerce a função de coordenador de religiões de matriz africana no Movimento Negro Unificado de Juiz de Fora. Representa o Movimento Negro junto a diversos sindicatos, como o dos Metalúrgicos e dos Têxteis. Integra o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFJF;


Lauro Higino Maria da Silva – advogado e filósofo formado pela UFJF, teatrólogo, professor e pós-graduando em Direito Penal Militar. Coordena o projeto Droga Falando e participa do projeto Museu da Pessoa Comum na Casa de Cultura Evailton Vilela. Utiliza o conhecimento adquirido ao longo dos anos para promover a cidadania e a valorização dos negros;

Luiz Macena da Conceição – integrante do Movimento Negro Unificado. Na coordenação da Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra), fortaleceu os Grupos de Trabalho Antiracismo e influenciou a criação do Grupo do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino em Juiz de Fora (Sintufejuf). Apoiou a adoção do sistema de cotas raciais pela UFJF;

Major Paulo Henrique da Silva – comanda a 3ª Cia de Missões Especiais em Juiz de Fora. Coordenou o Reggae-Bem, voltado para a inclusão social e para a mobilização comunitária. Entre os cursos de aprimoramento profissional que fez, estão os de pós-graduação em Segurança Pública e o de Promotor de Direitos Humanos. É chefe da cadeira de Ética e Cidadania no Curso Técnico na Cia de Ensino e Treinamento da 4ª RPM;


Marcus Daniel Moreira da Silva – promove a cultura da dança de rua como ferramenta de transformação social. Precursor do Street Dance em Juiz de Fora e região, introduziu a atividade em academias, centros culturais e escolas. Realiza trabalho voluntário em bairros da periferia. É professor nos Colégios Granbery e Militar e na Casa de Cultura Evaílton Vilela;

Salão Beleza das Raças – criado há 30 anos pela cabeleireira Sandra Aparecida Corrêa, que se especializou em penteados afros, em especial megahair, permanente e tranças africanas. Trabalha com produtos específicos e de qualidade para cabelos étnicos.
 


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