Publicada em: 28/05/2012 - 143 visualizações

Reprovação no exame de CNH é tema de audiência

Reprovação no exame de CNH é tema de audiência (28/05/2012 00:00:00)
  •            O índice de reprovação em exame para obtenção de carteira de motorista em Juiz de Fora foi discutido na audiência pública da tarde desta segunda-feira (28/05). A solicitação foi...
 

           O índice de reprovação em exame para obtenção de carteira de motorista em Juiz de Fora foi discutido na audiência pública da tarde desta segunda-feira (28/05). A solicitação foi do vereador José Mansueto Fiorilo (PDT), que ao abrir o debate disse serem constantes as queixas referentes a examinadores e a dinâmica adotada. “Muitas pessoas me procuram indagando sobre a postura dos profissionais. É um momento de tensão nervosa e questões como arrogância e discrepância nas taxas de aprovação relacionadas a outras cidades são alguns dos pontos que merecem atenção neste debate”, enfatizou o vereador.

           O delegado regional da Polícia Civil, Paulo Sérgio Xavier, relaciona o índice de 80% de reprovação ao rigor da aplicação do exame prático. “O exame deve ser rigoroso. Estamos avaliando futuros motoristas que precisam estar preparados para dirigir nas vias e evitar acidentes”.

         Sobre a postura dos examinadores, a delegada de trânsito, Cristiane Maciel, explicou que os policiais agem de acordo com a legislação, seguindo o Manual de Procedimentos e o Código Nacional de Trânsito.  Em relação a abusos, as reclamações devem ser direcionadas a delegacia para serem avaliadas e tomadas às providências formais.

        A delegada apontou a necessidade das auto-escolas reavaliarem os métodos utilizados para preparem o candidato.  Sobre os índices, Cristiane defendeu a forma rigorosa com que os exames são realizados. “A média é de 23 a 26% de reprovação. Com os exames noturnos o número passou para 19%. Iremos reavaliar a dinâmica para dividirmos os testes em diurnos e noturnos”.

          Para prestar o exame de rua o candidato deve passar por 20 horas de aulas práticas. A delegada de trânsito revelou que isto gera expectativa. “O número de aulas não é suficiente. As pessoas acreditam que ao concluírem essa etapa estão aptas a passarem no exame. É muito difícil que alguém que nunca dirigiu esteja preparado. Este número deveria passar para 40 horas, assim o índice de reprovações não seria tão elevado”.

       Ao encerrar o debate, Dr. Fiorilo falou da importância da conscientização dos profissionais dos centros de formação de condutores em preparar os candidatos para o trânsito e não apenas para o exame.  A ideia de instalação de câmeras nos veículos das auto-escolas para auxiliar na verificação de conduta do examinador também foi colocada em questão.

 


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