Academia de Comércio transforma-se em entidade benemérita

       Juiz de Fora era conhecida como Manchester Mineira, em função do grande crescimento industrial que a cidade experimentava, e precisava de uma escola que preparasse profissionais para atender a essa demanda. Assim surgiu em 1891 a Sociedade Anônima Academia de Comércio. A escola, planejada por Francisco Baptista de Oliveira, teve o seu projeto elaborado na Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris, na França. Problemas técnicos-administrativos fizeram com que fosse cedida à congregação do Verbo Divino em 1901, quando à denominação já existente foi somada Colégio Cristo Redentor. Desde então, o estabelecimento de ensino vem educando crianças e adolescentes. O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido desde então motivou o vereador José Sóter de Figueirôa (PMDB) a propor o título de entidade benemérita de Juiz de Fora. A homenagem aconteceu nesta quarta-feira (30/03), às 19h30, no Plenário do Legislativo.
        O projeto educacional é comprometido com a formação integral por meio de ações educacionais voltadas para aquisição de conhecimento, autonomia, relacionamento com o outro e com a natureza. São mais de 30 mil m² de área construída colocados à disposição de alunos do maternal à 3ª série do ensino médio. Além das salas de aula, o espaço abriga três quadras poliesportivas, um ginásio, um campo soçaite, piscina, laboratórios, bibliotecas, auditórios, teatro, capela, além de dois museus com cerca de 30 mil exemplares de materiais de história natural e etnologia indígena.
        Ao lado de atividades esportivas, como futebol e capoeira, são oferecidas atividades culturais, a exemplo de balé clássico e jazz, e serviços de apoio aos estudantes. O objetivo é a formação integral do aluno, afirma Figueirôa, ressaltando a homenagem.