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Lideranças discutem horário livre de funcionamento do comércio em Juiz de Fora Uma reunião para o dia 26 de abril foi agendada com os sindicatos e associações de empregados e empregadores do comércio em Juiz de fora na Câmara. A decisão foi um acordo proposto pelo presidente do Legislativo, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão-PTB) com as lideranças sindicais presentes na sessão extraordinária, que aconteceu hoje, 28/03, por solicitação do vereador Paulo Rogério (PMDB). A idéia é chegar a um consenso sobre as regras para o livre funcionamento do comércio na cidade, já previsto do novo Código de Posturas.
Para Paulo Rogério, “buscar um meio termo ao impasse que se estabeleceu entre a classe dos trabalhadores e dos empresários, torna-se um desafio para o poder público, uma vez que o entendimento esbarra nos direitos adquiridos com a CLT”.
O vice-presidente do Sindicato do Comércio Lojista, Emerson Beloti, também acredita que o tema seja polêmico e que somente um acordo será o caminho para resolver o problema. “Precisamos de leis modernas, que façam de Juiz de Fora uma cidade preocupada com todos os segmentos da sociedade. O horário livre do comércio trará vantagens para o município, desde que siga regras severas”, disse.
Silas Batista da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio, defende o livre funcionamento, mas com um regulamento aprovado e discutido com os sindicatos, associações e lideranças representativas da classe dos trabalhadores. “É preciso normas claras e concretas para que haja transparência nos acordos e, sobretudo, dê mecanismos para que a Prefeitura execute uma fiscalização eficaz. Essas regras precisam fazer parte de uma decisão conjunta entre as partes envolvidas”, afirmou.
“O horário do comércio não têm que ser discutido. A decisão cabe somente aos lojistas. Aos empregados brigar por seus direitos”. A opinião foi do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL – Vandir Domingos da Silva. Ele quer o livre funcionamento, acreditando haver benefícios para a população como a geração de novos empregos, diminuição da criminalidade, desigualdade social e pobreza.
Paulo Rogério disse que a reunião foi o primeiro passo para o entendimento entre os sindicatos, que devem lutar pelo mesmo objetivo, que é o bem estar da população. “A cada ano há discussões sobre o horário do comércio. Desde 1990, essas discussões ocorreram no âmbito da Câmara de Vereadores, com propostas sobre o assunto, encaminhamento de projetos de leis ou alteração em normas vigentes. Precisamos agora é de ações e conclusões sobre esse impasse e buscaremos nesse dias que antecedem a data da reunião marcada para apresentarmos um única direção, no dia 26 de abril”.
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