Alunos do Polivalente de Benfica fazem passeata por obras na escola Com o tema “Déficit zero sim, Educação zero não!” alunos e professores da Escola Estadual Presidente Costa e Silva, o Polivalente de Benfica, fizeram uma passeata pelas ruas do bairro reivindicando obras na escola e melhor infra-estrutura para as aulas. O evento aconteceu hoje, 28/02, pela manhã, e teve o apoio do vereador segundo-secretário da Mesa Diretora da Câmara, Dr. Waldir (PP). A ação é fruto de uma Audiência Pública, convocada pelo vereador e realizada dia 19/01, para discutir o problema.
O colégio sofreu oito invasões e furtos em menos de dois meses e os alunos ficaram sem luz na maioria das salas, já que os cabos de energia elétrica foram furtados, além de material para a prática de educação física, o vídeo cassete e até as panelas da cantina, o que está obrigando os alunos a ficarem sem a merenda escolar.
As fiações à mostra colocam em risco funcionários e alunos, diante do perigo de incêndio. As portas do almoxarifado e de acesso às salas de aula estão destruídas. Alguns cômodos da escola em mau estado de conservação, ficam alagados quando chove, já que o telhado está quebrado e as janelas sem vidros. O alarme não funciona e a caixa de registro de energia está aberta e enferrujada. A quadra de educação física e a pista de atletismo estão encobertas pelo mato.
O muro que separa a escola da rua está com uma parte destruída, deixando a instituição desprotegida da ação de marginais e facilitando a fuga de alunos no horário escolar, segundo denunciam alguns professores. Com a falta de energia elétrica os alunos do turno da noite ficaram sem aula até hoje, quando iniciarão o curso na Escola Municipal Áurea Nardeli. Mas a solução é paliativa, já que as salas devem ser devolvidas até dia 13 de março.
A passeata foi acompanhada por nove professores que fizeram coro aos protestos dos alunos. Eles reclamam que não podem usar o laboratório de informática e as aulas estão prejudicadas pela falta de luz, já que na maioria das salas há pouca iluminação mesmo durante o dia. “Estamos trabalhando do jeito que dá. E não adianta consertar o muro e a escola se não houver investimento em segurança”, explica o professor de Biologia, Ralph Iasbeck. Os alunos lembram da importância do colégio, que existe há 30 anos e é o único da região a oferecer ensino médio. “Estamos nos sentindo prejudicados, não temos merenda, se chover ficamos sem aulas e vivemos com medo do que pode acontecer”, afirmou Káritas Gandra, de 18 anos que cursa o primeiro ano nível médio.
A diretora da escola, Lucimar Rodrigues Santiago, informou que está em contato com a Superintendência de Estadual de Educação e já solicitou a verba de R$ 38 mil necessária aos reparos na escola, mas que até o momento o Estado não havia enviado o termo de compromisso do envio do dinheiro.
O vereador Dr. Waldir defendeu que a maior interação entre ações dos poderes constituídos e a comunidade pode ser a saída para amenizar o problema na Escola. “Não podemos fechar os olhos diante deste sério problema, que é a falta de segurança em nossa cidade. Alunos e professores são reféns do medo e acabam abandonando a escola, que é um dos pilares mais frágeis de nossa sociedade. É necessário que o Polivalente retome seu pleno funcionamento e os alunos possam estudar com segurança e qualidade”, afirmou.
Pardal e comunidade de N.S. Aparecida pedem ao prefeito UBS no bairro “Vou fazer a obra ainda este ano. O assunto será tratado na pauta da reunião que terei amanhã com o secretariado.” A declaração foi feita pelo prefeito Alberto Bejani (PTB) durante audiência hoje (28/02) com o vereador Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal-PPS), que intermediou o encontro do Executivo com lideranças de Nossa Senhora Aparecida, que reivindicam a construção de sede própria para a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro.
O Presidente do Conselho Local de Saúde, João Batista de Almeida, adiantou que o terreno já foi cedido pela Prefeitura. Situa-se na Praça José Alves Ferreira, antigo Leito da Leopoldina. A planta foi elaborada através de convênio entre a UFJF e o Poder Público Municipal. A disponibilidade de verba está prevista no Orçamento 2005 e a licitação realizada. “Viemos aqui pedir a Bejani a obra de imediato”, disse.
A UBS funciona atualmente em um espaço cedido pela Igreja. Deveria permanecer no local temporariamente até que a sede definitiva fosse construída. O contrato prevê manutenção da unidade até 2004, com direito a dois anos de prorrogação.
O funcionamento vem ocorrendo em condições precárias. Os profissionais relatam que os consultórios não dispõem de pias e de privacidade, as paredes estão mofadas, a ventilação precária e a estufa encontra-se ao lado da lixeira. Além disso, a sala de espera é pequena e só há um sanitário para a comunidade.
Eles lembram que a construção da nova sede vai beneficiar a milhares de pessoas, informando que além de N.S. Aparecida, recebem pacientes do Manoel Honório, Ladeira, Vitorino Braga, Bairu e Centenário. O atendimento médico chega a mil pessoas ao mês e da enfermagem, ao dobro.
O prefeito se comprometeu “a olhar a situação com carinho”, admitindo não ver “dificuldade para o atendimento da reivindicação”. Bejani deixou claro que “fazer saúde com decência e humanidade” é uma de suas prioridades.
Além de Pardal, que é conselheiro local de Saúde do bairro, participaram da reunião o presidente do Conselho, João Batista de Almeida; Haroldo Araújo, vice-presidente da SPM; Regina Clara Andrade Pereira, gerente da UBS; Letícia de Castro Martins Ferreira, médica da UBS e conselheira local de Saúde; padre Luciano Bonato, vigário da Igreja de N.S. Aparecida e Diácono Antônio Pereira Gaio, entre outros.
Presidente cria comissão sobre o Aterro Sanitário O presidente da Câmara Municipal, Vereador Vicente de Paula Oliveira (Vicentão –PTB), nomeou hoje (28-/02) a comissão que irá acompanhar e propor, em conjunto com o Executivo, soluções rápidas sobre o estado de calamidade decretado no Aterro Sanitário.
A comissão é integrada pela vereadora Rose França (PL), que propôs a sua criação, e pelos vereadores Pastor Carlos (PL), João Evangelista de Almeida (João do Joaninho – PRP), Paulo Rogério (PMDB) e Dr. Waldir (PP).
Os vereadores poderão contar com o apoio de especialistas na realização dos trabalhos.
Câmara aprova permuta para Shopping Independência A Mensagem 3429 que dispõe sobre a permuta de imóveis possibilitando a regularização do sistema viário e a implantação do Shopping Independência no local planejado foi aprovada pela unanimidade dos presentes que entenderam ser de interesse público e importante instrumento de desenvolvimento para a cidade.
Os vereadores argumentaram que o empreendimento propiciará o surgimento de novas empresas e muitos empregos. Em recente exposição do projeto aos legisladores, os empresários falaram na criação de 1,5 mil vagas e até 2 mil, quando o Shopping estiver operando.
A Comissão de Legislação e Justiça, integrada pela vereadora Rose França (PL), Bruno Siqueira (PMDB) e Eduardo Novy (PRP), considerou o projeto legal e constitucional.
Isauro Calais (PDT), Rodrigo Mattos (PSDB) e Oliveira Tresse (PMN) observaram que os imóveis de propriedade do município estão avaliados em R$ 3 milhões 175 mil enquanto os da Sociedade Independência em R$ 3 milhões 151 mil.
Apesar disso, não haverá prejuízo para o município, uma vez que a empresa particular irá repor a diferença de R$ 24 mil 489 aos cofres públicos.
A Comissão de Urbanismo também se manifestou favorável. Paulo Rogério (PMDB) observa no projeto melhoria considerável do sistema viário nos bairros São Mateus e Cascatinha, oportunidade de trabalho para centenas de pessoas e incremento da economia a partir do momento em que o município se tornaria mais atrativo. Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal-PPS) subscreveu o parecer.
João Evangelista de Almeida (João do Joaninho-PRP), também da Comissão de Urbanismo, foi outro vereador a se manifestar a favor da Mensagem, na expectativa de que os empreendedores reafirmem sua responsabilidade social apoiando a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (Asconcer) e Instituto Profissional Dom Orione, após a conclusão do projeto.
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