Publicada em: 24/07/2009 - 80 visualizações

Vereadores votam pela perícia no aterro do Salvaterra

Vereadores votam pela perícia no aterro do Salvaterra (24/07/2009 00:00:00)
 

Vereadores votam pela perícia no aterro do Salvaterra

       A Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supran) vai receber ofício com solicitação para não conceder licença de operação ao aterro de Dias Tavares antes do resultado da perícia que avaliará o tempo de vida útil do Salvaterra. A proposta foi apresentada ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) pelo vereador José Sóter de Figueirôa (PMDB) que participou da reunião do órgão como suplente. A Supran se reúne em Ubá, segunda feita, a partir das 14h30.
       
       Durante a reunião do Conselho hoje (24/07) foi aprovado por 14 votos a sete o relatório da Comissão Especial formada para analisar a situação do Aterro do Salvaterra. Com base na documentação e depoimentos recolhidos, além de visitas ao local, quatro dos seis membros da comissão concluíram “pela inadequabilidade da localização do aterro, cujo platô da célula III encontra-se operando na cota máxima prevista em função de coeficiente de segurança tecnicamente definidos”. O representante da UFJF discordou da forma de condução dos trabalhos e se afastou, enquanto o da Ama-JF optou por não assinar o documento alegando dificuldades de obtenção de dados necessários para se posicionar. Figueirôa entende que um posicionamento a respeito só pode ser emitido mediante perícia técnica independente.
       
        A tese ganhou respaldo quando o Comdema aprovou envio de ofício à juíza da Vara de Fazenda Pública, onde tramita uma Ação Popular contrária à instalação do aterro em Dias Tavares movida pelo vereador, prevendo o procedimento. No documento, os integrantes do Conselho vão argumentar a importância da perícia no menor prazo possível.
       
        O vereador Noraldino Jr. (PSC), titular do Comdema, considerou a definição do tempo de vida útil do aterro de Salvaterra essencial. Por isso, se uniu aos favoráveis à perícia. Ele propôs o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental de Dias Tavares, o que não significaria a sua operação, enquanto uma perícia imparcial seria procedida no atual aterro. A ideia, entretanto, não prosperou.
       
        Mesmo não integrando o Conselho, o vereador Wanderson Castelar (PT) acompanhou os trabalhos. Ao se pronunciar ele informou ser o autor do requerimento que propôs a formação de uma CPI na Câmara Municipal para investigar o processo de coleta e tratamento de resíduos sólidos. “Temos todo um processo a ser investigado, um contrato de 25 anos que pode ser estendido por igual período, no valor que pode chegar a meio milhão”, alertou, referindo-se ao aterro de Dias Tavares.
       

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