Publicada em: 21/09/2010 - 109 visualizações

Terceirização em Regionais e HPS é tema de audiência

Terceirização em Regionais e HPS é tema de audiência (21/09/2010 00:00:00)
 

Terceirização em Regionais e HPS é tema de audiência

       A audiência pública desta terça-feira (21/09) discutiu a terceirização dos serviços de atendimento das Regionais Leste e Norte e do Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Geraldo Teixeira (HPS). O proponente da reunião, Noraldino Junior (PSC), lamentou o descaso com que a Prefeitura tratou o tema. Os secretários de Administração e Recursos Humanos e de Saúde e os diretores das unidades, embora convocados, não compareceram. Desta forma, a audiência não contou com representantes da municipalidade para prestarem esclarecimentos à população sobre suas intenções e o debate não rendeu os frutos esperados. “A categoria está à deriva pela gestão da Secretaria de Administração e Recursos Humanos. Estou enviando amanhã, à Prefeitura todo o material que seria apresentado aqui. Vou pedir aos vereadores que assinem um requerimento solicitando ao prefeito Custódio Mattos que não mexa com os funcionários. É imensa a ansiedade destes servidores com a incerteza de sua situação. A Câmara vai estar em vigília para que projetos que prejudiquem os trabalhadores não passem nessa Casa”, disse Noraldino.
       O secretário executivo do Conselho Municipal de Saúde, Jorge Ramos, declarou que o órgão defende que a gestão seja inteiramente pública, portanto, é contrário à terceirização. Jorge disse ainda que foi votado e aprovado no Conselho a proposta de transformação da Regional Leste em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tipo 2. Neste modelo a responsabilidade do financiamento seria tripartite, com 25% dos recursos cabendo ao município e os restantes ao estado e à união.
       Para a conselheira de saúde Regina Célia de Souza o serviço de saúde não pode ser terceirizado. Segundo ela, o ideal seria concurso público. A conselheira local de saúde Maria Bernadete de Oliveira Andrade também estava descontente com o descaso dos gestores. Ela defende que a terceirização favorece o apadrinhamento.
       Raimundo Santos Filho, integrante da Associação dos Servidores Públicos Municipais, Estaduais e Federais de Urgência e Emergência do Município de Juiz de Fora disse que a terceirização fere o direito do trabalho. Ele citou exemplos como o atendimento de portaria do HPS que já é terceirizado. E agora o expediente pode chegar a serviços nobres da área da medicina. Reinaldo Rocha, da mesma associação, afirmou que com a terceirização aumentam os custos e quem pagará será o contribuinte. Ele questionou se com ela virá uma melhor qualidade de atendimento para a população de Juiz de Fora.
       
       
       

 


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