Publicada em: 20/04/2006 - 313 visualizações

Câmara discute saúde e transporte adaptado em Juiz de Fora

Câmara discute saúde e transporte adaptado em Juiz de Fora (20/04/2006 00:00:00)
 

Câmara discute saúde e transporte adaptado em Juiz de Fora

       O número de ônibus adaptados para deficientes físicos em Juiz de Fora vai subir de 15 para 27 até o final do mês de outubro deste ano. Além da construção de duas novas regionais de saúde, uma na zona sul e outra na cidade alta, a Prefeitura também está reformando a regional leste e norte e construindo uma policlínica central utilizando o terreno da parte de trás do Pronto Socorro. As informações foram dadas por representantes do Executivo que participaram da audiência pública solicitada pela vereadora segunda -vice presidenta da Câmara, Rose França (PTB). Eles vieram discutir a precariedade da assistência à saúde, a possível criação de micro-hospitais e policlínicas regionais e a escassez de carros adaptados para transporte de deficientes físicos na frota rodoviária da cidade.
       Quanto à construção dos micro-hospitais, o subsecretário de saúde e atenção básica, José Geraldo Oliveira, informou que a proposta da vereadora se refere justamente ao trabalho que será realizado nas unidades regionais de saúde, funcionando para atendimentos de baixa complexidade, urgência e emergência e pequenas cirurgias, desafogando os hospitais conveniados, porém com outra nomenclatura.
       Diversos representantes de associações e cooperativas de apoio a deficientes reclamaram da falta de transporte, afirmando que o existente não atende às necessidades da população. Os vereadores Eduardo Novy (PTB) e Flávio Cheker (PT) lembraram que o transporte adaptado em Juiz de Fora é uma reivindicação muito antiga. A demanda tem aumentado e a frota continua a mesma, esperamos que, que até por uma questão de humanidade, a Prefeitura cumpra o que está prometendo, afirmaram.
       Rose França ainda reforçou a idéia dizendo ser um absurdo que estes cidadãos tenham que vir ao Legislativo mendigar um direito fundamental e constitucional, que é o de ir e vir. Se as empresas investissem mais em carros adaptados, ônibus e vans, que atendam a deficientes físicos, a cada ano, o problema iria se minimizando, porque numa frota de 800 carros, apenas 27 adaptados é, no mínimo, desumano, disse.
       

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