Vereadora explica processo de Universidade Popular a colega paulista “A Universidade Popular de Juiz de Fora é uma parceria da Associação Mútua dos Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais, da qual a vereadora Rose França (PTB) é diretora, a Universidade Virtual do Estado e a Rede Educon. No país, é uma parceria inédita, já que o pólo universitário de Juiz de Fora é sem fins lucrativos. Os benefícios alcançados com esta parceria serão revertidos para os alunos e comunidades carentes. Aqueles que não têm condições financeiras para arcar com as despesas podem ser apadrinhados pelo poder público e por empresas de iniciativa privada. O objetivo da Universidade Popular é oferecer ensino de qualidade a preço acessível ou gratuito para a população juizforana, já que nem todos tiveram oportunidade de ingressar no ensino superior.”
O pronunciamento foi da vereadora Rose França (PTB) que recebeu a visita de Patrícia Poncini (PMDB), vice-presidente da Câmara de Boituva, interior de São Paulo. Ela veio à cidade conhecer o processo de implantação da Universidade Popular e os serviços oferecidos pelo Poder Legislativo de Juiz de Fora. “A Câmara de Juiz de Fora já é referência para as câmaras nacionais. Estamos felizes de poder fazer um intercâmbio entre os dois poderes, através do presidente da Casa, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão-PTB), e da colega vereadora Rose França”, disse.
Depois de conversar com Vicentão e Rose, Patrícia assistiu uma audiência pública no plenário Francisco Afonso Pinheiro e visitou os setores da Câmara. À noite, participou, ainda, de uma aula do curso de Serviço Social da Universidade Popular.
Boituva tem 40 mil habitantes e é considerada a capital nacional do pára-quedismo, por possuir condições geográficas para a prática do esporte. Na Câmara, são nove vereadores, que também querem implantar uma forma de ensino mais democrático e ao alcance de todos. “Os preços acessíveis contribuirão para o processo de democracia na educação de Boituva”, disse a vereadora, que tem trabalhado para oferecer aos jovens de baixa renda e aos trabalhadores um forma de construir um futuro melhor através do curso superior.
“Mesmo sem o apoio do Poder Público, eu consegui implantar em Juiz de Fora a Universidade Popular,” disse Rose. Para ela, o ensino superior passa por um momento de muitas críticas, principalmente as universidades federais. “As universidades federais não deveriam estar com os seus pilares frágeis, tornando-se uma forma de resistência ao ensino para a população carente. Essa realidade nós estamos mudando e, através da troca de conhecimento entre os poderes legislativos brasileiros, poderemos espalhar, ainda mais, uma idéia que já deu certo em todo o país”, disse Rose. |