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Vicentão consegue em Brasília recursos para a construção do novo prédio da Câmara O presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, vereador Vicente de Paula Oliveira- Vicentão- (PTB), garantiu em Brasília, nesta semana, parte dos recursos para a construção do novo prédio do Legislativo. A obra está orçada em torno de R$ 7,5 milhões, segundo cálculos técnicos da empresa que venceu o concurso para o projeto do novo prédio. A licitação para contratação da empresa ou empresas responsáveis pela obra será aberta no dia 12 de dezembro.
Na visita à capital federal, Vicentão esteve, pessoalmente, com os deputados federais Custódio Mattos (PSDB), Edmar Moreira (PFL), José Militão (PTB), Júlio Delgado (PSB), Marcello Siqueira (PMDB), Mário Heringer (PDT) e Paulo Delgado (PT).
No encontro, mostrou a cada um deles, o projeto do novo prédio do Legislativo, escolhido através de concurso público, cujo vencedor foi o arquiteto Rogério Mascarenhas.
Todos os deputados, sem exceção, elogiaram o projeto e o arrojo dos Vereadores de Juiz de Fora, através de sua Mesa Diretora da Câmara e do presidente Vicentão, pela iniciativa, destacando que a cidade merece um projeto como esse que demonstra uma visão de futuro e um extremo cuidado com o cidadão. Dessa forma, garantiram, sem exceção, recursos que serão destinados à construção do nova sede, através do orçamento federal.
Vicentão destacou que o novo prédio significa muito mais do que uma obra. “Trata-se de um centro administrativo do Legislativo, onde os vereadores vão propor leis, fiscalizar o Executivo e os cidadãos terão atendimento nas mais diversas áreas.”
O presidente da Câmara fez questão de ressaltar, ainda, que , “na visita que fizemos nos dias 16 e 17 de novembro de 2005 à Brasília, e no contato com os deputados, tivemos a certeza de que Juiz de Fora é uma cidade que não conhece fronteiras políticas. O acolhimento de nossas propostas e o pronto atendimento das nossas reivindicações, feitas em nome do Legislativo e do Povo de Juiz de Fora, mostram como estamos bem representados e o quanto devemos propalar à nossa comunidade o trabalho sério, honesto, digno e ético que é feito pelos deputados no Congresso Nacional.”
Vicentão fez questão de ressaltar, também, o trabalho dos assessores. “Gostaríamos de exaltar, ainda, o carinho, a competência, a presteza e a eficiência demonstrados também pelos assessores. Pessoas sérias, firmemente comprometidas com o trabalho que realizam na busca de um futuro melhor para cada um de nossos cidadãos.
O presidente da Câmara fez, ainda, um agradecimento ao Prefeito Alberto Bejani (PTB), lembrando que somente a partir da doação do terreno para a construção do novo prédio da Câmara é que o sonho começou a se tornar realidade. “O prefeito Alberto Bejani está sensível às questões que dizem respeito à melhoria da qualidade de vida de nossa população. Uma nova Câmara significa um poder legislativo mais forte, mais amplo, com mais conforto para o trabalho dos vereadores e do atendimento aos cidadãos. Ao prefeito, nossa gratidão e reconhecimento. Esse é o marco de um novo tempo na história de Juiz de Fora.”
Austeridade e conforto estão assegurados no anteprojeto da nova sede
Austeridade, simplicidade, funcionalidade, conforto e sustentabilidade são as principais características do anteprojeto vencedor do concurso da nova sede da Câmara Municipal de Juiz de Fora, a ser instalada no “Terreirão do Samba”. O arquiteto Rogério Mascarenhas Duarte Aguiar, 37 anos, responsável pela planta, idealizou o chamado edifício inteligente.
O projeto prevê seis pavimentos, com possibilidade de mais quatro, em uma área construída de 4 mil metros quadrados Os dois prédios são interligados e em formato curvo como se abraçassem a Praça dos Três Poderes, a ser criada em conjunto com os edifícios do Executivo e do Judiciário. “Isso tem caráter metafórico. É indicativo de que o povo é bem vindo, é respeitado no local onde exerce sua cidadania política, artística e cultural”, disse Rogério.
O plenário, símbolo máximo do Legislativo, foi desenhado em forma de elipse. “É apresentado como um templo, um lugar sagrado onde são tomadas decisões que interferem na vida de toda a cidade”. O seu formato possibilitará uma visão ampla, fazendo com que todos acompanhem cada ato dos vereadores e estes da platéia, com cerca de 300 assentos. Além do acesso ao local por elevador, será construída uma rampa, com dois metros de largura, possibilitando o deslocamento com rapidez.
O prédio administrativo foi colocado em uma posição que sugere sua existência em função do parlamento. A construção sobre pilotis reforça seu caráter público, possibilitando que as pessoas passem para os demais edifícios sem obstáculos. “É como se a praça continuasse por baixo da sede da Câmara”, explicou Rogério.
O conforto está garantido para todo o público, vereadores e funcionários. A resolutividade priorizou a inclusão social, fazendo com que os vários setores estejam preparados para receber portadores de necessidades especiais. Para os corredores foram reservados dois metros de largura, abrindo passagem para cadeiras de rodas. Os elevadores e sanitários serão adaptados, assim como parte dos assentos do plenário
A utilização racional dos recursos naturais pode ser constatada em todo o prédio. A construção é direcionada a ventos dominantes, de norte a sul. Essa concepção permitirá circulação cruzada, reduzindo a sobrecarga no ar condicionado.
A planta foi desenhada levando em conta também a luz solar. Todos os ambientes vão contar com iluminação natural, reduzindo o consumo de energia. Está prevista ainda a captação da água das chuvas do telhado, com seu aproveitamento nos jardins, lavagem de pisos e carros e descarga sanitária. “Essas medidas vão repercutir no custo operacional da Câmara”, observa o arquiteto.
A flexibilidade permitirá adaptações futuras. O uso de divisórias favorece modificações de acordo com as necessidades. Rogério Mascarenhas observa que esse prédio exigirá a contratação de um novo profissional, exclusivo para gerenciamento de sistemas, garantindo o seu pleno funcionamento.
A tecnologia será outra marca da nova sede. Haverá sensores de presença nos arquivos, áreas de circulação e sanitários. O controle do ar condicionado também será por unidade, contribuindo para o bem-estar geral.
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