Vereador defende entidades do “Sistema S”

        A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, criada para desonerar o trabalho e estimular o crescimento econômico, pode, entretanto, representar redução na receita do chamado Sistema S, por não assegurar a contribuição para as entidades prestadores de serviço social, profissional, cultural e de lazer. Essa constatação levou o vereador Paulo Rogério (PMDB) a elaborar representação, encaminhada a autoridades federais e estaduais, na qual se manifesta preocupado com a preservação dos serviços oferecidos.
        O documento foi enviado ao presidente da República, ao ministro do Trabalho, ao governador de Minas, às lideranças dos partidos no Congresso Nacional, à bancada federal e aos senadores mineiros.
        O Sistema S é integrado pelo Sesc e Senac (ligados ao comércio), Sesi e Senai (indústria), Sest e Senat (transporte), Senar (agricultura), Sebrae (micro e pequenas empresas) e Sescoop (cooperativas).
        Paulo Rogério lembra que, entre elas, há entidades com 70 anos de existência, ou seja, “fazem parte da construção da história do trabalho e do serviço social prestado aos trabalhadores, seus familiares e à sociedade em geral”.
       Os recursos que as mantém são obtidos a partir de um percentual recolhido sobre a folha de pagamento de todas as empresas que atuam no mercado formal. A isenção do pagamento das contribuições sociais, que pode comprometer as entidades, vem sendo proposta como forma de reduzir a carga tributária. “Uma das mais atingidas será o Sesc, que presta relevantes serviços à população em toda Minas Gerais, particularmente em Juiz de Fora,” alerta Paulo Rogério.
       
       

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