Publicada em: 18/04/2006 - 334 visualizações

Audiência Pública discute destino do PAM-Marechal

Audiência Pública discute destino do PAM-Marechal (18/04/2006 00:00:00)
 

Audiência Pública discute destino do PAM-Marechal

       A informação sobre a transferência do PAM Marechal para as instalações do Hospital Bom Pastor, tema da Audiência Pública de hoje (18/04), solicitada pelo vereador Antônio Jorge (PSDB), não foi confirmada pelo subsecretário de Saúde, José Geraldo de Oliveira. Ele esclareceu que o prefeito e a secretária de Saúde Maria Aparecida Soares (Nininha) estão preocupados com o estado de conservação do PAM, mas que “não há nada definido, por isso não foi feito comunicado ao Conselho Municipal de Saúde e à Câmara Municipal”.
        Antônio Jorge considera positiva a discussão sobre o PAM Marechal por entender que a melhoria do atendimento ao público deve ser sempre buscada. A notícia sobre a possibiliddade de transferência para outro local não é criticado por ele, mas sim a forma como a Prefeitura vem conduzindo o assunto, sem discussão com os setores interessados.
        Flávio Cheker (PT) fez críticas no mesmo sentido. “O prefeito quer mudar o PAM Marechal, mas quer mudar sozinho. Não envolveu a grande comunidade da saúde”, disse. “Com certeza a secretária de Saúde não tomará uma decisão dessa repercussão sem ouvir os interessados”, contra-argumentou Dr. Waldir (PTB).
        Antes de tudo, Paulo Rogério (PMDB), que também considerou positivo o debate sobre as condições de atendimento do PAM, quer o máximo de dados sobre o assunto. José Emanuel (PMN) entende que a avaliação do tema deve começar pelos transtornos causados na rua Marechal Deodoro pelo grande movimento de ambulâncias, enquanto Isauro Calais (PDT) disse estar atendo sobre as condições de atendimento aos usuários do SUS.
       José Geraldo reafirmou que a proposta de transferência do PAM ainda está sob análise. As condições do prédio são preocupantes: a fiação elétrica ainda é capeada por tecidos, a tubulação é de chumbo e, há pelo menos dez anos, o prédio não recebe pintura. Em função desse quadro, estão, inclusive, sendo feitos reparos emergenciais. Caso a opção do município seja pela permanência do atendimento no local, ele reconhece a necessidade de investimentos expressivos.
       Entre os presentes à audiência, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Fernando Farinelli; o secretário executivo, Jorge Ramos, e o ouvidor municipal de Saúde, Alamir de Souza Pinto.
       

Arquivo de notícias >>>

 


©2025. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade