Publicada em: 17/11/2010 - 122 visualizações

Bullying é discutido em audiência

Bullying é discutido em audiência (17/11/2010 00:00:00)
 

Bullying é discutido em audiência

       A audiência pública desta quarta-feira (17/10) obedece à resolução nº 1.222, que determina a realização de uma reunião anual para tratar de assuntos ligados à família, à infância e aos adolescentes. A iniciativa deu ênfase ao bullying e foi proposta pelo vereador Dr Luiz Carlos (PTC). “Saio preocupado desta audiência. O bullying é uma realidade. Não temos como prevenir ou erradicar essas situações. Quando não se tem consolidado o amor e o respeito na própria família não se pode entender a família do outro”, disse. O representante da Vara de Infância e Juventude, Maurício Gonçalves Alvim, explicou que não há casos de bullying sendo julgados aqui, portanto não há parâmetros avaliados, o que preocupou o vereador. Maurício esclareceu que os dados críticos sobre violência na região envolvem dependência química e crack. Dr. Luiz Carlos afirmou que a situação demanda mais estruturação familiar para que seja possível uma sociedade mais justa, fraterna e ética.
       Vários representantes da Prefeitura e da Polícia Militar presentes ao evento se pronunciaram. O representante do Comando do 2º Batalhão da PM, Capitão Giovani Miranda, contou que a corporação vem desenvolvendo ações de policiamento preventivo perto das escolas. Além disso, procura a comunidade escolar para resolver os problemas. E desenvolve desde 2003 um programa educacional de prevenção às drogas e outro chamado “Jovens construindo a cidadania”, em que os líderes são direcionados à ação.
       A representante da Secretaria de Educação, Isabela Horsths, que trabalha no Departamento de Apoio ao Estudante, endossou que Juiz de Fora tem poucos casos de bullying. “Quando acontece de um aluno ser agredido, chamamos a família e trabalhamos com todos os setores da prefeitura em parceria”, disse. Isabela explicou que a questão social é grave, pois se não há estrutura física não se pode desejar uma estrutura emocional. Portanto, para ela, o problema tem base familiar.
       O superintendente da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), Antônio Carlos Dutra, demonstrou preocupação com o tipo de comportamento violento que vai se solidificando com a repetição de pequenas ações. Ele receia a banalização. “Somente uma política de rede com integração de ações pode dar resultados”, afirmou.

 


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