Frente da Saúde discute desabastecimento em UBSs

       A Frente Parlamentar da Saúde discutiu nesta quarta-feira (16/12} a falta de medicamentos e insumos nas unidades básicas de saúde (UBSs). O presidente da Comissão de Saúde Pública e Bem Estar Social, José Mansueto Fiorilo (PDT), contou que freqüentemente recebe notícias sobre falta de itens e por isso convocou esta reunião. O outro integrante da Comissão, vereador Chico Evangelista (PP), disse que os esclarecimentos são necessários para dar satisfações aos usuários, pois nas UBSs afirmam que há demora para entregar. Na mesma direção o vereador Wanderson Castelar (PT), o terceiro integrante da comissão, lamentou que até ele chegam muitas informações sobre desabastecimento.
        A subsecretária de Administração e Finanças da Secretaria de Saúde, Tânia Bomtempo Botti, admitiu que há problemas, mas salientou que a situação vem melhorando ao longo do ano. Ela explicou como funciona o fluxo para dispensação dos medicamentos nas 57 UBSs. E ressaltou que são ideais o controle e conhecimento do consumo médio mensal estimado, do período médio de reposição e do estoque. E para isso, disse ela, ainda não há uma ferramenta adequada, um software, o que prejudica o resultado.
       O secretário-geral do Conselho Municipal de Saúde, Jorge Ramos, perguntou sobre o tratamento dado para questões de saúde na Comissão Permanente de Licitação. “Estes assuntos devem receber prioridade e não sabemos até que ponto isto é feito”, falou.
       O vereador Fiorilo questionou se o treinamento do pessoal das UBSs não melhoraria o resultado na ponta do atendimento. Foi decidido que este assunto será discutido na reunião mensal com os dirigentes das unidades de saúde. A questão dos fornecedores ainda está sendo avaliada, pois há problemas de diversas naturezas que demandam tratamento diferenciado em cada caso. A comissão deu 90 dias para que sejam apresentadas soluções efetivas para as questões de fornecimento de medicamentos e insumos.

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