Câmara discute promoção de eventos culturais por órgãos públicos em JF Quais os principais projetos desenvolvidos pela Funalfa nas quadras de escolas de samba fora do período de carnaval? Como a PJF e a liga das escolas de samba divulgam estas iniciativas? O quê o Executivo tem feito para manter a população que não freqüenta carnaval na cidade e quais os próximos eventos culturais a Funalfa planeja para o município? Estes foram os principais questionamentos da vereadora 2ª vice-presidenta da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Rose França (PTB), em audiência pública, convocada por ela, para discutir o tema: Promoção cultural de eventos pelos órgãos públicos em Juiz de Fora.
A vereadora destaca que tem intenção de colaborar com a inclusão social e cultural da população como um todo. Não tenho a intenção de fazer críticas, apenas pretendo tecer alguns comentários e fazer sugestões. É preciso que Juiz de Fora incremente o turismo ecológico, religioso, empresarial e em todas as frentes, de forma indiscriminada, afirmou. Quanto à promoção de eventos e cursos nas quadras das escolas de samba durante o ano, a vereadora esclareceu que é melhor trazer os jovens para um segmento cultural, seja ele qual for, a deixá-los nas ruas.
A superintendente da Funalfa, Érica Delgado, esclareceu que em algumas quadras já são realizados projetos culturais, como aulas de música, capoeira e dança. Manter a população em Juiz de Fora, no carnaval, é uma tarefa árdua, mas já detectamos um grande crescimento dos blocos de ruas em vários bairros, acrescentou.
O vereador Paulo Rogério (PMDB) solicitou que a questão da meia entrada para estudantes e idosos fosse resolvida o mais rápido possível pela Prefeitura, com a finalidade de ampliar a inclusão cultural na cidade. Já o vereador José Sóter de Figueirôa (PMDB) lembrou que existe uma lei, em tramitação na Câmara, que cria o Conselho Municipal de Cultura- CONCUT-, que, à princípio, seria apenas consultivo, mas pode vir a ser deliberativo também. Ele ainda se posicionou à favor da uniformização da carteira de estudante na cidade, facilitando a sua identificação nos eventos e evitando fraudes.
O vereador petebista Flávio Cheker, membro da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer da Câmara, afirmou já ter solicitado audiência pública para discutir a questão cultural na cidade e sugeriu que os espaços ociosos de galpões da Rede Ferroviária Federal possam ser utilizados para ensaios de grupos artísticos amadores e para a produção de pequenos filmes. O vereador Eduardo Novy (PTB) propôs que a Funalfa realize um cadastro nas comunidades avaliando suas possibilidades e potencialidades de desenvolvimento de grupos artísticos e culturais, o que, segundo ele, promoveria um maior entrosamento entre a população e significaria um importante passo para a inclusão cultural.
Ao final do encontro, Rose França fez questão de esclarecer que tudo que propõe está garantido pela Constituição Federal. Ela também sugeriu que 31 de outubro, quando é comemorado o Dia Municipal da Cultura Evangélica, fosse melhor trabalhado pela Funalfa.
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