Sedecon registra 4.450 atendimentos

       A criação e manutenção do Serviço de Defesa do Consumidor (Sedecon) é o presente que a Câmara Municipal dá aos juizforanos neste dia 15 de março, quando se comemora o Dia do Consumidor. Os números do órgão indicam a importância do atendimento prestado pelo Legislativo. Até hoje a demanda foi de 4.550. Desse total, 2.104 registros (46,24%) foram feitos através da Internet e 961 (21,12%) por telefone. A grande maioria, ou seja, 1417 (31,14%) resultou em acordo e apenas 68 (1,49%) foram encaminhados para o Juizado Especial.
        O presidente da Câmara, vereador Vicente de Paula Oliveira (Vicentão-PTB), disse que o serviço permite o exercício da cidadania. Trata-se de um órgão que abre espaço para as pessoas, que se sentirem lesadas, reivindicarem seus direitos. “Oferecemos à população um órgão moderno, informatizado, em condições de agilizar a solução dos processos”, assinalou.
        O Sedecon é vinculado ao Centro de Atenção ao Cidadão (CAC) do Legislativo, coordenado por Plínio Mansur. Além de funcionar em um local privilegiado, no Centro da cidade, o serviço é oferecido por pessoal capacitado: um advogado e dois estagiários de Direito.
       Ele aponta o número de acordos entre as partes como um indicativo da eficiência das intervenções do órgão e aplaude o número elevado de atendimentos por meio eletrônico. Plínio observa que a Internet agiliza a tramitação dos processos e registra os encaminhamentos de forma segura. “Dificilmente não encontramos uma solução,” disse.
       O Sedecon, por exemplo, recorreu à Justiça em nome de um grupo de funcionários públicos, do qual Euzi Zaghetto faz parte, que teve o seguro de vida cancelado por um banco. O contrato que prevê a medida foi assinado antes da vigência do Código de Defesa do Consumidor, abrindo possibilidade de defesa.
       Roberta Haddad enfrenta problemas com uma operadora de telefonia celular. A empresa ofereceu a ela um aparelho em preço promocional em troca da desistência do cancelamento da linha. O primeiro pagamento foi efetuado e o aparelho não enviado. Ela voltou a pedir o cancelamento, mas a operadora se nega a ressarcir o que já foi pago e ainda ameaça levar seu nome ao SPC.
       

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