Vereadores apuram problemas com a terceirização da coleta Problemas mecânicos e morosidade nos consertos. Essas dificuldades foram listadas pelos vereadores João Evangelista de Almeida (João do Joaninho-DEM), José Emanuel (PSC) e Antônio Martins (Tico-Tico-PP), integrantes da Comissão de Urbanismo da Câmara, em visita à sede do órgão no Vila Ideal. Em contato direto com os servidores, foram levantadas as dificuldades enfrentadas e cobradas providências. O diretor Operacional José Fabiano de Resende comprometeu-se a acionar a Lopac, empresa proprietária dos caminhões compactadores de lixo alugados pelo Departamento, para que os veículos trafeguem em plenas condições, aprimorando a operação. Ele lembrou da localização do aterro sanitário em Dias Tavares e que há caminhões de coleta que circulam com a capacidade acima do limite, podendo comprometer o equipamento. Os vereadores prometem uma nova visita dentro de 30 dias para acompanhar a situação de perto
A coleta é feita por 22 caminhões terceirizados mais dois de reserva. Segundo Luís Méier, diretor da Lopac, todos os veículos são ano 2009 ou 2010. Apesar de serem novos, os servidores reclamam da manutenção e relatam vários problemas: necessidade de troca de mola, seta quebrada, baixa qualidade dos pneus, ausência das alavancas de contêiners nas laterais. A Lopac não dispõe de oficina própria.
O diretor operacional argumentou que a cidade passa por um momento atípico, referindo-se ao final de ano com aumento do volume de lixo. Ainda esclareceu que o Demlurb adapta-se à firma terceirizada. Segundo ele, um mecânico da Lopac presta assistência e já foram feitos ajustes e troca de pneus, mudanças no sistema de molas e pinos traseiros dos caminhões.
Os problemas se estendem aos materiais disponibilizados pelo Demlurb para uso no dia-a-dia. A qualidade das capas de chuva foi questionada. Um servidor contou que uma delas rasgou tão logo a recebeu, outro reclamou da falta de luva e tênis e um terceiro da disponibilidade de apenas dois uniformes por pessoa. José Fabiano, por sua vez, esclareceu que as aquisições são feitas por meio de licitação.
E visitam aterro sanitário de Dias Tavares
A Comissão de Urbanismo da Câmara também visitou o aterro sanitário de Dias Tavares acompanhados da engenheira ambiental, Gisele Pereira Teixeira, coordenadora do projeto. João do Joaninho, José Emanuel e Tico-Tico conheceram as dependências administrativas, a área de depósito de 510 toneladas lixo ao dia (95% de Juiz de Fora e o restante de Santos Dumont).
Todo o aterro foi percorrido pela comissão que verificou que se encontra bem impermeabilizado, com máquinas e trabalhadores atuando já durante a chegada do lixo. A comissão, entretanto, mostrou-se preocupada com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde já é feita a coleta do chorume. Dos quatro tanques, os dois maiores estão com sua capacidade próxima do limite e até agora não foi iniciado o tratamento. Os vereadores temem pelo transbordamento em função das fortes chuvas, o que os levou a solicitar à engenheira do Demlurb o início da operação o mais rápido possível. Após o tratamento, o rio Paraibuna será o destino final do material.
O aterro é operado pela Vital Engenharia, com a qual a Prefeitura assinou contrato por 25 anos. |