Vereador quer piso diferenciado em orelhões Acessibilidade, essa tem sido uma das maiores preocupações do vereador Rodrigo Mattos (PSDB). Depois de ter elaborado um projeto de lei obrigando a instalação de dispositivos sonoros nos semáforos dos principais cruzamentos da cidade, ele quer agora a adaptação dos telefones públicos para os portadores de deficiências visuais.
De acordo com a matéria, a empresa responsável pela obra de colocação dos aparelhos, deverá colocar piso diferenciado na área correspondente à do equipamento telefônico. O piso deverá ser de material característico, diferente do utilizado na composição do respectivo passeio ou calçada. A medida visa a prevenção de acidentes. As áreas onde existem telefones públicos já instalados deverão ser reformadas, substituindo-se o piso atual pelo piso diferenciado. Serão punidas as empresas que mantiverem inadequadas as calçadas onde existem os telefones públicos.
Pesquisas da Organização das Nações Unidas apontam que cerca de 10% da população dos países em desenvolvimento porta algum tipo de deficiência. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um contingente de 25 milhões de pessoas nesta situação: 15% da população. As administrações públicas têm o desafio de garantir o direito de locomoção com autonomia e independência aos deficientes, permitindo o seu fortalecimento social, político e econômico, como cidadãos.
“Os governantes precisam atentar para um maior planejamento das edificações, da sinalização do trânsito, das calçadas, dos veículos de transporte urbano e outros equipamentos das cidades. É preciso garantir a igualdade dos direitos a todos os cidadãos”, defendeu o vereador. “A sinalização sonora para deficientes visuais e até mesmo uma coisa simples, como a instalação de um piso diferenciado ao redor dos telefones públicos e outros equipamentos do tipo existentes nas calçadas, precisa ser encarada como uma responsabilidade a ser cumprida pelos administradores públicos. Quantos deficientes visuais já não descobriram, batendo a cabeça, a presença de orelhões que as bengalas não sinalizaram?”
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